A Apple perdeu esta semana seu último recurso para tentar bloquear um processo coletivo em Londres que acusa a empresa de esconder defeitos em baterias de iPhones. Conforme relatou a Reuters, a ação em massa descreve a insatisfação de um total de 24 milhões de usuários e pede uma indenização que pode chegar a US$ 2 bilhões — R$ 10 bilhões em conversão direta, aproximadamente. 

O que você precisa saber: 

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  • A ação é movida pelo defensor do consumidor britânico Justin Gutmann no Competition Appeal Tribunal (CAT); 
  • Gutmann está pedindo indenização de até 1,6 bilhão de libras (US$ 1,9 bilhão) mais juros — o que pode elevar o valor até US$ 2 bilhões; 
  • O CAT aceitou a ação coletiva na quarta-feira (1), embora tenha pontuado que “falta clareza e especificidade” no caso, exigindo resolução antes de qualquer julgamento; 
  • Em comunicado, Gutmann disse que a decisão foi “um passo importante em direção à justiça do consumidor”. 

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Segundo advogados, a Apple ocultou problemas com baterias em certos modelos de iPhones, sobrecarregando-os com atualizações de software e instalando “clandestinamente” uma ferramenta de gerenciamento de energia que limitou o desempenho de alguns celulares. 

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Para a Apple, o processo é “infundado”. A empresa negou que as baterias dos iPhones estivessem com defeito, salvo um pequeno número de modelos do iPhone 6s para os quais ofereceu substituições gratuitas de baterias. 

Nunca fizemos — e nunca faríamos — nada para encurtar intencionalmente a vida útil de qualquer produto Apple ou degradar a experiência do usuário para impulsionar atualizações do cliente. 

Porta-voz da Apple. 

Após ajustes, conforme apontado pelo tribunal, o processo deve seguir para julgamento. 

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Apple atualiza iPhone 12 na França 

Vale lembrar que recentemente a Apple precisou atualizar o iPhone 12 na França após reguladores encontrarem risco de radiação. No início de setembro, o país suspendeu as vendas do modelo por detectar violações nos limites de ondas eletromagnéticas emitidas pelo aparelho. Veja detalhes do caso aqui