Carros elétricos chineses foram os mais vendidos no primeiro semestre

EVs de origem chinesa responderam por 27% das vendas do segmento no Brasil e no Chile
Gabriel Sérvio07/11/2023 12h17, atualizada em 07/11/2023 12h20
BYD Dolphin
BYD Dolphin (Imagem: Divulgação/BYD)
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A China é considerada o maior mercado de carros elétricos do mundo. Parte do sucesso, passa também pela expansão das marcas chinesas para o exterior, aponta a JATO Dynamics, especialista em tendências do mercado automotivo

  • No relatório mais recente, os veículos elétricos chineses já dominam as tabelas de vendas da categoria em diversos países, incluindo Brasil e Chile. 
  • Os EVs de origem chinesa responderam em ambos os países por uma fatia de 27% das vendas do segmento no primeiro semestre de 2023. 
  • Na Tailândia, o mesmo índice sobre para 79%. Já em Israel, 61% dos novos veículos elétricos eram chineses.
  • No México, por sua vez, a fatia é de 30%, enquanto na Rússia, o domínio dos elétricos chineses é ainda maior: 91% entre janeiro e junho deste ano. 

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Enquanto a maioria das montadoras ocidentais suspenderam ou encerraram suas operações na Rússia devido à guerra na Ucrânia, empresas chinesas aproveitaram a oportunidade para preencher o espaço deixado no mercado.

O que motivou o domínio dos EVs chineses?

Uma razão é o preço. Os veículos elétricos chineses são mais acessíveis e a maioria deles não fica devendo em recursos, tecnologia e qualidade.

Atualmente, segundo a pesquisa, o preço médio de um EV na China é menos da metade do praticado na Europa e EUA. No primeiro semestre, o custo médio de um carro elétrico na China era de US$ 33.404 (praticamente R$ 163 mil na cotação atual). Dito isto, é comum ver cada vez mais veículo de marcas como a BYD rodando nas ruas.

Na Europa e EUA, a média sobre para US$ 71.669 e US$ 72.912, respectivamente. A Tesla é uma exceção que foge à regra. Após reajustes no preço e incentivos do governo americano, o Model 3 e Model Y podem sair atualmente na faixa de US$ 30 mil.

Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.