Câmara aprova fisioterapia no SUS para pacientes que fizerem cirurgia de câncer de mama

Projeto de lei prevê fisioterapia no SUS para pacientes que fizerem cirurgia de câncer de mama e será analisado pelo Senado
Alessandro Di Lorenzo07/11/2023 11h21, atualizada em 01/12/2023 10h27
Câmara dos Deputados durante votação de projeto de lei
Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O tratamento fisioterapêutico gratuito, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para pacientes que tenham feito cirurgia em decorrência do tratamento de câncer de mama está mais perto de se tornar realidade. A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (06) o projeto de lei que trata do assunto. O texto segue agora para o Senado.

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Fisioterapia será garantida pelo SUS

  • A medida vale para mulheres ou homens que tenham feito o procedimento.
  • Uma lei de 1999 já garante às mulheres que tenham retirado a mama em decorrência do câncer o direito à cirurgia plástica reconstrutiva realizada pelo SUS.
  • A proposta aprovada pelos deputados inclui na mesma legislação o direito à fisioterapia quando houver indicação médica para reabilitação e prevenção de complicações pós-cirúrgicas.
  • De acordo com a proposta, a fisioterapia será garantida em todos os casos de complicações decorrentes de tratamento para neoplasia mamária, não apenas nos relacionados à cirurgia de ressecção do tumor.
  • As informações são do G1.

Melhoria na qualidade de vida dos pacientes

A relatora da proposta, deputada Iza Arruda (MDB-PE), destacou em seu parecer que a cirurgia para retirada do tumor de mama é uma das primeiras opções possíveis de tratamento, mas que a medida “pode ser bastante agressiva, principalmente nos casos de diagnóstico mais tardios, sendo muitas vezes necessária a retirada completa da mama”.

Segundo a deputada, o tratamento fisioterápico pós-mastectomia, “quando bem indicado, pode melhorar os resultados da intervenção cirúrgica, seja da cirurgia de ressecção do tumor, seja da cirurgia plástica reconstrutora”.

Ela ainda defende que isso proporcionará melhoria na qualidade de vida dos pacientes e poderá ser um estímulo a mais para que eles decidam se submeter à cirurgia reparadora.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.