A Shein espera uma avaliação entre US$ 80 a US$ 90 bilhões (até R$ 438 bilhões) para uma eventual oferta pública, como informou a Bloomberg na segunda-feira (6).

No início do ano, a empresa de fast fashion foi avaliada em US$ 64 bilhões, uma redução de US$ 36 bilhões em relação à avaliação de abril de 2022. Com isso, a Shein superou suas maiores concorrentes: H&M, Inditex, Forever 21, ASOS e Zara.

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De acordo com fontes consultadas pela reportagem, a empresa ainda não tomou uma decisão final sobre quando fará uma oferta e valor definitivo da IPO (Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês).

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A empresa, fundada na China, é pioneira na utilização de análise de dados para prever a procura dos clientes por roupas. Dessa forma, a Shein consegue produzir pequenos lotes e manter baixos os custos de inventário.

Para conquistar mercado em mais países, a empresa está investindo em aquisições e parcerias. No mês passado, a Shein comprou a marca de moda britânica Missguided e, desde agosto, têm testado uma parceria com a Forever 21 para vendas em comércio físico.

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No Brasil, a marca tem parceria com 330 fábricas para produção em 12 estados e mais de 10 mil lojistas cadastrados em seu marketplace, como divulgou a Exame.

Conheça a história da gigante de fast fashion

  • Em meados de 2020, a Shein, varejista digital de roupas e acessórios, começou a comercializar seus produtos para o mercado brasileiro.
  • Fundada em 2008 na China, com o nome ZZKKO, pelo empresário e marketeiro digital, Chris Xu, a marca era especializada em vestidos de noiva. Depois passou a vender roupas femininas, em geral, e mais tarde adotou o nome “Sheinside”.
  • A partir de 2010 a empresa expandiu suas vendas para fora do mercado chinês, começando a atuar em países como Alemanha, Rússia, Itália, Espanha e França. Gradualmente foi se expandindo e hoje vende para mais de 150 países.
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