(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Uma tempestade com ventos intensos na sexta-feira da semana passada (03) deixou sequelas profundas nos setores de comércio e serviços da cidade de São Paulo (SP). A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que o prejuízo do apagão em SP alcança a cifra de R$ 1,3 bilhão nos dias em que os estabelecimentos ficaram parcial ou totalmente às escuras.
Os fortes ventos provocaram a queda de árvores, ocasionando danos aos fios e postes de energia, especialmente nas zonas Sul e Oeste da cidade. A Enel, concessionária de energia elétrica da capital paulistana, enfrentou desafios significativos para restabelecer o serviço em residências e estabelecimentos comerciais. Isso prolongou a situação por vários dias.
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A estimativa da FecomercioSP considera os impactos proporcionais aos negócios dos setores de comércio e serviços que sofreram cortes no fornecimento de energia e foram obrigados a fechar as portas desde a sexta da semana passada. Adicionalmente, uma parte significativa da metrópole ainda permanece às escuras, indicando que os prejuízos no orçamento mensal podem ser ainda maiores.
A entidade destaca que o setor de serviços foi o mais prejudicado pela interrupção no fornecimento de eletricidade, estimando que os afetados deixaram de faturar R$ 930 milhões. No setor de comércio, as perdas em vendas atingiram a marca de R$ 465 milhões, considerando apenas as lojas que ficaram sem energia e, consequentemente, tiveram que suspender suas operações.
O cálculo da FecomercioSP leva em conta o aumento natural no faturamento durante os fins de semana, período no qual os consumidores costumam intensificar suas atividades de compra. No sábado subsequente à tempestade, os serviços perderam R$ 370 milhões em receitas, enquanto o comércio enfrentou um prejuízo de R$ 185 milhões, conforme as estimativas.
Diante desse cenário desafiador, a FecomercioSP orienta comerciantes e empreendedores afetados a buscarem a devida compensação financeira, especialmente aqueles que sofreram danos em equipamentos elétricos. A recomendação é que busquem ressarcimentos primeiramente por vias administrativas junto à Enel. Em casos de negativas, a entidade sugere que os empresários prejudicados recorram à Justiça para garantir seus direitos.
Esta post foi modificado pela última vez em 10 de novembro de 2023 07:54