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Um mamífero bizarro e raro, conhecido como equidna de bico longo de Attenborough (Zaglossus attenboroughi), foi avistado nas remotas montanhas de Cyclops, na província de Papua (Indonésia).
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Essa espécie, considerada extinta, possui aparência única, com espinhos semelhantes aos de um ouriço, pés semelhantes aos de uma toupeira e focinho semelhante ao de um tamanduá. A última vez que esse animal foi registrado cientificamente foi em 1961, pelo botânico holandês Pieter van Royen.
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Redescoberta
- A equipe de pesquisa da Expedição Cyclops, composta por biólogos da Universidade de Oxford (Reino Unido), implantou 80 câmeras acionadas por movimento para captar imagens do mamífero;
- Apesar de semanas sem avistamentos, no último dia da expedição, eles finalmente tiveram sorte e conseguiram fotos e, até mesmo, vídeos da equidna;
- A identidade do mamífero foi confirmada pelo Professor Kristofer Helgen, do Instituto de Pesquisa do Museu Australiano;
- Confira, abaixo, o vídeo que documenta a reaparição histórica desse mamífero:
Essa espécie de equidna, assim como outras três espécies de equidnas e o ornitorrinco, pertence ao grupo dos monotremados, mamíferos que põem ovos e que se separaram das demais linhagens de mamíferos há cerca de 200 milhões de anos. A equidna de bico longo de Attenborough é conhecida por ser esquiva e tímida, preferindo se movimentar durante a noite e se esconder entre a vegetação.
Importância cultural e descobertas
Além de ser espécie importante para a ciência, a equidna possui significado cultural para as comunidades locais, como os habitantes de Yongsu Sapari. Para essas comunidades, a busca e o encontro com uma equidna simbolizam o fim de conflitos.
Durante a expedição, a equipe de pesquisa trabalhou em colaboração com as comunidades locais, que compartilharam seu conhecimento sobre a região montanhosa.
A expedição também trouxe outras descobertas, como dezenas de novas espécies de insetos, a redescoberta de um pássaro, chamado comedor de mel de Mayr, e novo gênero de camarão terrestre e arbóreo.
A região das montanhas de Cyclops é conhecida por ser desafiadora, com florestas densas e caminhos nunca antes percorridos por humanos. Apesar das dificuldades enfrentadas, a equipe científica conseguiu coletar amostras de rocha e espera descobrir muitas mais espécies novas em futuras pesquisas.