O aquecimento global ligou o alerta para uma série de consequências para o nosso planeta. Uma delas é o surgimento de novas doenças, de origem viral ou bacteriana. E é claro que o Brasil não está fora de perigo.
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Alguns especialistas têm alertado para a possibilidade de aumento no número de casos e também na gravidade de doenças já conhecidas, caso da dengue, febre maculosa, cólera, entre outras. Mas em países tropicais, como o Brasil, há também o risco do surgimento de novas patologias. As informações são do Terra.
Neste cenário, a conscientização da população é considerada fundamental. Além disso, os governantes precisam investir em pesquisas para desenvolver novos produtos e estratégias cada vez mais eficazes contra as doenças. Outro ponto importante é o monitoramento ativo e a vigilância epidemiológica para identificar possíveis perigos à saúde pública.

Doenças que podem chegar ao Brasil (ou se intensificar) no futuro
- Febre do Nilo Ocidental: doença viral que já foi identificada no Brasil e é transmitida por um flavivírus, da família Flaviviridae, assim como a dengue, a zika e a febre amarela.
- Vírus Nipah: transmitido por morcegos, a infecção pode causar síndromes respiratórias agudas e até encefalites (inflamações no cérebro) mortais.
- Doença de Lyme: provocada por uma bactéria que é transmitida por carrapatos, a infecção pode atingir o cérebro e o coração, quando não é corretamente tratada.
- Encefalite “tick-born”: vírus transmitido por carrapatos infectados, sendo mais comuns nas estações mais quentes do ano, e associado com quadros de encefalite e meningite.
- Encefalite japonesa: transmitido por mosquitos, o flavivírus afeta o sistema nervoso central do indivíduo; o agente infeccioso também é da mesma família que a dengue e a febre amarela.
- Cólera: doença bacteriana transmitida pela ingestão de água e de alimentos contaminados; pessoas infectadas tendem a apresentar diarreia, e já existem dados que associam o aumento de casos com o El Niño.
- Vírus Powassan: flavivírus transmitido por carrapatos; mesmo nos locais em que já foi registrado, como o Canadá, ainda é considerado raro.