A gigante Amazon está mirando no enorme mercado da Índia. A empresa quer exportar mercadorias do país asiático no valor de 20 bilhões de dólares, quase R$ 100 bilhões, até 2025. Para isso, visa adicionar milhares de pequenos vendedores à sua plataforma de comércio eletrônico.

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Aumento da demanda na Índia

Segundo a Amazon, houve uma enorme demanda por suplementos de saúde orgânicos “Made in India”, artigos para casa como toalhas de banho, tapetes de juta e jogos robóticos para crianças antes da venda da Black Friday Cyber Monday, um período de compras de 11 dias.

Estamos muito animados com o número de empresários que se inscreveram este ano. Estamos procurando aumentar a escala.

Bhupen Wakankar, diretor de comércio global da Amazon

Lançada em 2015, a Amazon Global Trade, plataforma de exportações entre empresas e consumidores (B2C) da gigante do comércio eletrônico, está ganhando força na Índia. A empresa adicionou mais de 100 mil pequenos fabricantes para vender uma ampla gama de produtos a clientes estrangeiros.

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Milhares de pequenos exportadores, que antes não tinham acesso aos mercados globais, tiveram um crescimento anual de 70% nos negócios por meio da plataforma de comércio eletrônico da norte-americana. E isso ocorre no momento em que as exportações de mercadorias da Índia caíram 7% em relação ao ano anterior durante os primeiros sete meses deste ano fiscal.

Fachada de prédio da Amazon
Amazon (Imagem: Grand Warszawski/Shutterstock)

Amazon está incentivando novos vendedores no país

  • Na plataforma de comércio eletrônico, o maior crescimento foi observado em categorias como beleza, vestuário, casa, cozinha, móveis e brinquedos.
  • Feriados como Halloween, Dia de Ação de Graças, Black Friday, Cyber Monday, Natal e Ano Novo estão impulsionando as vendas de produtos indianos em mercados como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Alemanha.
  • Para incentivar os exportadores, a Amazon reduziu as taxas de assinatura de seu programa de vendas globais de 120 dólares para apenas 1 dólar nos primeiros três meses para os exportadores que se inscreverem antes de 31 de março.
  • As informações são do UOL.