Satélites da NASA fotografam enorme erupção na Rússia; veja!

A erupção lançou uma nuvem de poeira e cinzas de mais 1.600 quilômetros, segundo as imagens de satélite da NASA
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 22/11/2023 01h20, atualizada em 22/11/2023 21h20
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O vulcão Klyuchevskoy, localizado na Rússia, tem 4.750 metros de altitude e é considerado o maior da Eurásia. Além disso, faz parte do Anel de Fogo do Pacífico. Ele entrou em erupção no dia 1º de novembro e deixou um rastro de fumaça e cinzas que pôde ser fotografado por satélites da NASA.

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Explosão aconteceu no início de novembro

  • A erupção lançou uma nuvem de poeira e cinzas de mais 1.600 quilômetros no ar, segundo as imagens de satélite da NASA.
  • O Klyuchevskoy, também conhecido como Klyuchevskaya Sopka, é um estratovulcão ativo na península de Kamchatka, na Rússia, que abriga mais de 300 outros vulcões.
  • Ele está em atividade desde junho, mas uma enorme explosão foi registrada em 1º de novembro, liberando uma grande quantidade de fumaça e cinzas a uma altura máxima 12 quilômetros acima da superfície da Terra, de acordo com o Observatório da Terra da NASA.
  • As informações são da Space.com.
(Imagem: NASA Earth Observatory/Wanmei Liang e Lauren Dauphin)

Imagens impressionantes da erupção

A erupção fez com que as autoridades russas elevassem o nível de alerta da aviação para vermelho, o mais alto existente. Além da interrupção total das viagens aéreas, várias escolas e outros estabelecimentos foram evacuados devido ao aumento da poluição do ar.

O satélite Landsat 8, que é coadministrado pela NASA e pelo Serviço Geológico dos EUA, capturou uma impressionante imagem de erupção (confira foto acima). O satélite Aqua também fez imagens incríveis, mostrando a enorme cortina de fumaça. Veja abaixo:

(Imagem: NASA Earth Observatory/Wanmei Liang e Lauren Dauphin)

A erupção durou apenas alguns dias. Atualmente, o Klyuchevskoy não apresenta mais riscos.

Apesar das imagens impressionantes, o vulcão russo está longe de superar outras erupções. A explosão provocada pelo vulcão submarino de Tonga, em janeiro de 2022, por exemplo, liberou fumaça e cinzas a 57 quilômetros acima do nível do mar. O fenômeno foi tão devastador que causou a destruição imediata de parte da camada de ozônio.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.