A Sony está enfrentando uma ação coletiva avaliada em US$ 7,9 bilhões que já dura mais de ano. O motivo? Supostamente vender jogos digitais caros demais na PlayStation Store.
Apesar dos argumentos dos advogados da gigante japonesa para arquivar o caso por falhas “do início ao fim”, o processo recebeu sinal verde para avançar nesta terça-feira (21) na Inglaterra.
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Entenda o caso:
- A Reuters confirmou que a ação coletiva movida contra a Sony Interactive Entertainment foi autorizada a avançar por um tribunal de Londres.
- A empresa foi processada em 2022 em nome de quase 9 milhões de pessoas no Reino Unido que fizeram compras na PlayStation Store.
- O processo discute ainda termos e condições para vender jogos na loja digital da Sony.
- Devido à comissão de 30% que a empresa recebe sobre todas as vendas, os consumidores argumentam que estão pagando mais do que deveriam por jogos e conteúdos digitais.
A batalha contra esse tipo de comportamento não é nova e já envolveu outras grandes empresas como o Google, por exemplo. A diferença aqui é que desta vez não são empresas que estão processando, mas sim os próprios consumidores.
Outro ponto discutido é que a Sony estaria “abusando da sua posição dominante” ao exigir que os games sejam vendidos apenas na sua loja online (PlayStation Store).
Alex Neill, um defensor do consumidor, foi quem abriu o processo contra a Sony no ano passado. Neill disse em comunicado que a decisão foi “o primeiro passo para garantir que os consumidores recebam de volta o que lhes é devido”.