O Google tem enfrentado desafios significativos no tribunal após ser alvo do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que alega abuso de posição dominante da empresa em buscas e publicidade online. Porém, outra batalha jurídica para a big tech começa nesta segunda-feira (06).

Desta vez, o caso tem a ver com poder “monopolista” do Google na Play Store. O processo está sendo movido pela Epic Games, criadora do jogo Fortnite.

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Em mais uma acusação de violação de regras antitruste nos EUA, a Epic contesta as taxas cobradas pelo Google na loja de aplicativos para o sistema operacional Android. A desenvolvedora também questiona o bloqueio do Fortnite por tentar contornar essas taxas.

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Em 2020, Tim Sweeney chegou a expor publicamente essas reclamações. O CEO da Epic disse na época que “o Google impede intencionalmente as lojas concorrentes, apresentando barreiras na interface do usuário e obstruções”. Uma das medidas encontradas pela desenvolvedora contra isso foi permitir que os jogadores do Fortnite pagassem diretamente à Epic pelos itens do aplicativo – o que levou o Google a barrar o jogo da loja.

Batalha Epic no tribunal

A vitória da Epic no tribunal poderia forçar o Google a modificar suas regras na Play Store, permitindo maior concorrência e facilitando para os desenvolvedores evitarem as taxas da loja. Ao mesmo tempo, o processo se soma a uma série de desafios regulatórios e concorrenciais enfrentados pelo Google, enquanto tenta se manter competitivo em áreas como inteligência artificial generativa.

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Para a Epic, o cenário de disputa no tribunal contra o Google é semelhante a um caso recente contra a Apple. Porém, a desenvolvedora quer um resultado diferente. Em abril, a justiça norte-americana manteve a decisão a favor da Maçã no processo antitruste movido pela criadora do Fortnite.

Via The New York Times