Uma cabeça de estátua de arenito vermelho de quase 4.000 anos foi desenterrada na Escócia em 1952. Imagem: National Museums Scotland
Nos anos 1950, um estudante escocês desenterrava batata na escola quando acabou se deparando com algo no mínimo inesperado: uma antiga estátua egípcia.
O artefato foi o primeiro de muitos encontrados no mesmo terreno. Agora, mais de 70 anos depois, pesquisadores finalmente descobriram como os artefatos foram parar na Escócia.
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No total, 18 artefatos foram encontrados enterrados ao redor de Melville House, no condado de Fife, na Escócia. Os únicos do tipo no país. Agora, pela primeira vez, pesquisadores dizem que desvendaram a história de como eles chegaram à propriedade.
Pesquisadores dizem que os objetos foram trazidos até lá por Alexander Leslie-Melville, um jovem lorde da Melville House que viajou ao Egito em 1856 e morreu um ano depois do retorno ao Reino Unido
Alexander pode ter adquirido a coleção em suas viagens, já que antiquários costumavam vender artefatos antigos a estrangeiros durante esse período, segundo o comunicado oficial. Após sua morte, os familiares provavelmente levaram os objetos para um anexo, que mais tarde foi demolido com a coleção dentro.
“Foi um desafio emocionante pesquisar e identificar uma gama tão diversificada de artefatos.” A “fascinante história” de como os objetos egípcios apareceram na Melville House contém “mistérios que talvez nunca sejam resolvidos”, diz Elizabeth Goring, ex-curadora do Royal Scottish Museum em Edimburgo, Escócia (agora Museu Nacional da Escócia).
As informações são do Iflscience. Já a história dos artefatos encontrados será publicada na revista Proceedings of the Society of Antiquaries of Scotland.
Esta post foi modificado pela última vez em 27 de novembro de 2023 16:29