A chinesa Shein, com sede em Cingapura, solicitou a abertura de capital nos Estados Unidos. Isso significa que as ações da empresa passariam a ser negociadas na Bolsa de Valores norte-americana. Segundo o The Wall Street Journal, o pedido teria sido feito de forma confidencial e a operação só deve acontecer em 2024.

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O pedido da Shein

  • Segundo a publicação, a Shein contratou bancos como Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley para fechar o negócio, que tem sido objeto de especulação nos últimos meses.
  • O The Wall Street Journal explica, ainda, que em sua última rodada privada, a companhia chinesa obteve uma avaliação de cerca de US$ 66 bilhões, mais de R$ 323 milhões.
  • Considerada uma das maiores empresas de moda do mundo, no ano fiscal de 2022, o lucro da Shein chegou a US$ 800 milhões, registrando um faturamento de US$ 23 bilhões.
  • Apesar de chinesa, o principal mercado dela é o Estados Unidos, seguido pela Europa.
  • As informações são do UOL.
Shein
(Imagem: Kaspars Grinvalds/ Shutterstock)

Projeto de expansão em curso

O The Wall Street Journal também afirma que as autoridades norte-americanas pediram para investigar a cadeia de suprimentos da Shein como condição para sua abertura de capital. De acordo com o jornal, o objetivo é descobrir se ela obtém algodão da região de Xinjiang, sancionada pela Casa Branca pelo suposto uso de trabalho forçado por uigures, etnia majoritariamente muçulmana.

Em 2023, a Shein fechou um acordo com o grupo norte-americano SPARC, dono da Forever 21 e de outras lojas de roupas, para expandir seu alcance no mercado varejista dos Estados Unidos e on-line.

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A varejista chinesa também atua no Brasil, onde aderiu ao programa Remessa Conforme, que permite a isenção de impostos em produtos importados de até US$ 50 (aproximadamente R$ 250), para expandir ainda mais sua presença no mercado brasileiro.