Acabamos de entrar no último mês de 2023, um ano em que importantes marcos foram alcançados na chamada nova corrida espacial. Se lá na era Apollo, o objetivo se resumia em ser a primeira nação a pousar humanos na Lua, a meta desta vez é muito mais ambiciosa do que uma disputa de egos motivada por conflitos geopolíticos.

As missões Apollo ocorreram em plena Guerra Fria, durante o período de maior tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética. Essas dissidências refletiam na corrida espacial disputada entre os dois países. 

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Isso significa que, mais do que um projeto de exploração científica, o programa Apollo era uma campanha para atestar a superioridade norte-americana em relação à URSS – além de uma questão de honra, após o país rival ter lançado o primeiro ser humano ao espaço, Yuri Gagarin, em 1961.

Passados quase 50 anos desde a última missão lunar da NASA, o cenário agora é bastante diferente, bem como os objetivos. Embora ainda existam conflitos significativos entre as grandes potências mundiais (incluindo agora a China), as missões acabam sendo tão colaborativas, de certa forma, quanto concorrentes. 

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Obviamente, cada país quer ser o pioneiro em todas as conquistas, mas a cooperação entre as missões e o compartilhamento de dados ajuda a alcançar as metas comuns: estabelecer uma presença humana contínua na Lua e, futuramente, usar essa base como trampolim para missões a Marte e ao espaço profundo.

Para falar mais sobre essa corrida espacial e relembrar missões importantes de 2023, recebemos o astrônomo e colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita. 

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Não dá para deixar de fora os dois testes integrados da SpaceX, do foguete super heavy com a nave Starship, que foi realmente um dos pontos marcantes, onde a gente pode marcar a nossa maior evolução, nossos maiores passos nessa nova corrida espacial. 

Marcelo Zurita

Confira a entrevista completa!