A Apple pretender tornar a Índia o segundo maior produtor de iPhones do mundo, construindo 50 milhões de aparelhos no país anualmente nos próximos dois a três anos. O número representa um quarto da produção global do smartphone carro-chefe da empresa. A China continuará sendo a maior produtora, mas os números da Índia devem aumentar futuramente.

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Apple na Índia

  • De acordo com fontes do jornal Wall Street Journal, serão 50 milhões de iPhones produzidos na Índia nos próximos dois a três anos, e o número deve aumentar depois disso.
  • Além da Apple, isso também mobiliza a rede de fornecedores da big tech. Liderados pela empresa Foxconn no país, as empresas acreditam que o primeiro teste na Índia deu certo, o que justifica a expansão.
  • A primeira fase de uma fábrica da Foxconn por lá deve começar a operar em abril e produzirá 20 milhões de iPhones anualmente. Outra fábrica está nos planos, mas não foi revelada.
  • A Apple também deve começar a fabricação de iPhones de baixo custo por lá, para serem vendidos a partir de 2025.
  • A empresa já está em uma fase de introdução de novos produtos por lá, algo que antes era feito apenas na China.
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(Imagem: André Fogaça)

iPhones na Índia vs. China

O investimento na Índia vem da tentativa da Apple de diminuir a dependência excessiva da China, temor que é compartilhado por outras empresas.

Segundo o jornal, a Índia tem regras de trabalho mais restritivas e uma infraestrutura menor, mas é parte dos esforços da big tech de não depender apenas das fábricas chinesas.

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Isso vem em um contexto em que os Estados Unidos bloqueiam acessos da China a tecnologias avançadas, e o país revida. Por exemplo, o governo chinês proibiu funcionários de usarem iPhones e viu uma tendência de popularização do concorrente da Apple, a Huaweii, no país.

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(Imagem: hanohiki / Shutterstock)

O que isso significa para a Apple?

Com o investimento na Índia, a expectativa é que a empresa fabrique pelo menos 50 a 60 milhões de iPhones na Índia em cerca de três anos, tornando o país o segundo maior fornecedor da Apple.

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No entanto, isso não significa que a big tech vai deixar a China. Inclusive, o CEO Tim Cook viajou a Pequim este ano e reforçou como o país é um centro de produção importante.

Além disso, apesar da Foxconn ter investido US$ 1,5 bilhão na Índia, os principais investimentos ainda são na China.