A NASA divulgou imagens impressionantes da espaçonave Orion reentrando na atmosfera terrestre a uma velocidade 32 vezes maior que a do som. O objetivo da iniciativa foi celebrar o aniversário de um ano do retorno bem-sucedido da nave à Terra.

Para quem tem pressa:

  • Imagens da Reentrada da Orion: A NASA divulgou imagens da espaçonave Orion reentrando na atmosfera terrestre – a uma velocidade 32 vezes maior que a do som – para celebrar um ano do retorno bem-sucedido da nave à Terra;
  • Missão Orion: Lançada em novembro de 2022, a Orion é uma espaçonave projetada para transportar humanos para destinos distantes, incluindo a Lua. Ela completou um voo de 25 dias, estabelecendo um recorde de distância para uma espaçonave tripulada;
  • Técnica de Reentrada Inovadora: A Orion utilizou uma técnica de reentrada na atmosfera terrestre semelhante a uma pedra quicando sobre a água, permitindo um pouso mais preciso e consistente.
  • Significado e Futuro da Missão: A missão Orion é crucial para futuras explorações lunares e preparativos para viagens a Marte, com a próxima missão, Artemis II, planejada para levar uma tripulação à Lua.

A filmagem da reentrada foi postada pela NASA no X (antigo Twitter). Mas existe uma versão (bem) mais longa deste vídeo disponível no YouTube. Você pode escolher abaixo qual assistir:

publicidade
https://twitter.com/NASA_Orion/status/1734325197145059632

Leia mais:

A missão Orion da NASA

A Orion, uma nave projetada para transportar seres humanos para destinos mais distantes do que os já alcançados, foi lançada pela primeira vez em 16 de novembro de 2022, utilizando o Sistema de Lançamento Espacial (SLS) da NASA, marcando a estreia do poderoso foguete.

publicidade

Durante sua missão, a Orion executou um voo de 25 dias, incluindo seis dias orbitando a Lua. Ela estabeleceu um novo recorde, alcançando uma distância de 434.500 quilômetros da Terra, a mais longa já percorrida por uma espaçonave destinada a humanos.

A Orion inovou ao realizar uma reentrada na atmosfera terrestre utilizando uma técnica de “salto”, semelhante a uma pedra quicando sobre a água. Esse método permite um pouso mais consistente e preciso, independentemente do local inicial de entrada na atmosfera.

publicidade

Chris Madsen, gerente do subsistema de orientação, navegação e controle da Orion, explicou que essa técnica de entrada antecipada permite que a Orion pouse mais próximo à costa dos Estados Unidos, facilitando a recuperação rápida da tripulação em missões futuras e reduzindo a necessidade de muitos recursos no Oceano Pacífico para assistência.

Importância e próximos passos

Decolagem de foguete da missão da NASA chamada Orion
(Imagem: NASA)

Jim Free, administrador associado da NASA para Exploração e Desenvolvimento de Sistemas de Missão, destacou a importância da missão da Orion.

publicidade

Para ele, a Orion é um marco inicial para futuras missões à Lua e a presença humana sustentável no satélite, além de fazer preparativos para futuras missões a Marte.

Com o retorno bem-sucedido da Orion, a NASA começa a planejar a próxima missão, a Artemis II, que levará uma tripulação à Lua, marcando um novo capítulo na exploração espacial e na busca por descobertas científicas e preparações para viagens a Marte.