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Encerrando duas semanas intensas de negociações entre 195 países, a 28ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, apresentou uma versão revisada do acordo que, pela primeira vez em 30 anos, estabelece um compromisso claro para a “transição para o fim dos combustíveis fósseis”. Essas fontes de energia, responsáveis por aproximadamente 80% das emissões de gases de efeito estufa, são reconhecidas como uma das principais causas do aquecimento global.
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O presidente da COP 28, Sultan Al Jaber, classificou o acordo — fechado na manhã desta quarta-feira, 13 de dezembro — como “histórico”, enfatizando que o verdadeiro sucesso reside na implementação efetiva das medidas propostas. “Somos o que fazemos, não o que dizemos”, destacou Al Jaber, desafiando os países a traduzirem as palavras em ações concretas.
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O texto final, aprovado na sessão plenária, inclui a aguardada expressão “phase out”, indicando a necessidade de “eliminar gradualmente” o uso de combustíveis fósseis, um ponto de contenda nas negociações.
Mais de 100 países, apoiados por grandes produtores de petróleo e gás como Estados Unidos, Canadá e Noruega, pressionaram por uma linguagem robusta, enquanto enfrentavam forte oposição da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), liderada pela Arábia Saudita.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Espen Barth Eide, destacou a importância do acordo, observando que é a primeira vez que o mundo se une em torno da necessidade de abandonar os combustíveis fósseis, considerados o “elefante na sala” das discussões climáticas.
Mais sobre o acordo
- O acordo vai além do compromisso de “phase out” e especificamente urge à “transição dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de uma forma justa, ordenada e equitativa, alcançando o zero líquido até 2050, de acordo com a ciência”.
- Além disso, promove a triplicação da capacidade de energia renovável global até 2030, acelerando a redução do uso de carvão e investindo em tecnologias como a captura e armazenamento de carbono.
- A responsabilidade agora recai sobre os países para cumprir os compromissos através de políticas e investimentos nacionais.
- Nos Estados Unidos, maior produtor global de petróleo e gás, e maior emissor histórico de gases de efeito estufa, os desafios políticos persistem, mas o presidente Joe Biden já obteve vitórias, como a aprovação da Lei de Redução da Inflação, que destina recursos substanciais para energias limpas.
- Embora o crescimento das energias renováveis e veículos elétricos tenha ganhado apoio público global nos últimos anos, o petróleo, gás e carvão ainda representam cerca de 80% da matriz energética mundial, e as projeções sobre o pico da demanda global permanecem variáveis.