Imagem: shisu_ka/Shutterstock
Não é segredo para ninguém que uma rotina estressante pode levar a uma péssima noite de sono. Mas essa afirmação sempre ficou no campo do empirismo, ou seja, dentro das suas próprias experiências.
Agora, um estudo científico da Universidade da Pensilvânia (EUA) confirma essa relação. Mais do que isso: explica como o stress influencia na qualidade do descanso.
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Os cientistas identificaram que o nervosismo e a ansiedade ativam as células cerebrais na hora errada durante as fases do sono, causando a má qualidade do descanso e, por vezes, a própria interrupção do sono.
Os pesquisadores monitoraram a atividade na área pré-óptica do hipotálamo durante o sono natural.
Eles descobriram que os neurônios glutamatérgicos (VGLUT2) são mais ativos durante as horas nas quais ficamos acordados e são menos ativos durante o sono.
O estresse, no entanto, fez com que o VGLUT2 disparasse nos 3 estágios antes do sono profundo.
Isso levou a micro-despertares, ou seja, aquele acorda e dorme, acorda e dorme.
Você muitas vezes não percebe, não se lembra de ter acordado tantas vezes durante a noite. Ao se levantar, porém, a sensação é de que você não descansou nada.
O acionamento dos neurônios glutamatérgicos acabaram acordando as pessoas justamente porque ele atua mais nos períodos diurnos.
Vale destacar que o estudo não traz uma solução para o problema, mas sim uma explicação para a má qualidade do sono.
O stress e a ansiedade devem ser tratados por especialistas de áreas como Medicina, Psicologia e Psiquiatria.
Você pode acessar o relatório dessa nova pesquisa aqui.
As informações são do portal New Atlas.
Esta post foi modificado pela última vez em 14 de dezembro de 2023 16:16