Google lança ferramenta de IA para mensagens de texto

A ferramenta com IA gera respostas automáticas ou edita mensagens já escritas pelo usuário, usando interações recentes, como textos e emojis
Por Estella Abreu, editado por Bruno Capozzi 26/12/2023 12h53
O que é SMS
Imagem: Tero Vesalainen / Shutterstock
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O Google encerra o ano com o lançamento da sua nova Inteligência Artificial (IA) para redação de SMS.

Chamada de Magic Compose, a ferramenta funciona no aplicativo Mensagens, do Android, e gera respostas automáticas ou edita mensagens já escritas pelo usuário através de interações recentes, como textos e emojis.

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Essa IA está disponível inicialmente nos Estados Unidos e chega globalmente para os usuários que participam do programa Beta do Android e dos aplicativos do Google.

O Magic Compose fica no teclado do aplicativo, ao lado dos emojis, e oferece várias sugestões de respostas baseadas no contexto das mensagens e nas conversas mais recentes com o contato.

A IA é capaz de gerar respostas simples, além de alterar o tom da conversa.

Os usuários podem escolher entre seis estilos de resposta, desde os mais formais e concisos até os mais elaborados, líricos e até um inspirado nas obras de Shakespeare.

Para utilizar o recurso, o usuário deve apenas clicar na opção desejada.

Ferramenta semelhante em outros aplicativos

Outros serviços da big tech já têm recursos semelhantes, como, por exemplo, o Gmail e o navegador Chrome.

O recurso também foi testado em países como França e Inglaterra, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

google mensagens
(Imagem: 9to5Google/Reprodução)

Privacidade em foco

O Google diz que a privacidade dos usuários é uma prioridade. Para o Magic Compose funcionar, as últimas interações com um contato precisam ir para os servidores da empresa.

Isso inclui os 20 textos, links e emojis mais recentes que as pessoas trocaram, mas exclui imagens, vídeos e mensagens de áudio.

Por fim, destaca que as mensagens saem dos servidores assim que as respostas ou edições são geradas e que elas não servem para treinar modelos de linguagem para as IAs da empresa.

Redator(a)

Estella Abreu é estudante de jornalismo no Centro Universitário Braz Cubas e redatora no Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.