A colisão envolvendo dois aviões no aeroporto de Tóquio chamou a atenção. Ainda mais em função de todas as 379 pessoas a bordo do Airbus A350-900 terem sobrevivido ao choque. As autoridades japonesas investigam o caso, mas alguns fatores podem explicar o sucesso do processo de evacuação.

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Trabalho dos comissários de bordo e tanque vazio

Especialistas apontam que o treinamento dos comissários de bordo da aeronave foi fundamental. Segundo relatos de passageiros e da empresa, todos foram retirado do avião dentro dos 90 segundos exigidos pela legislação internacional como limite de segurança para esse tipo de operação.

E tudo isso ocorreu com apenas 3 das 8 saídas de emergência utilizáveis. As imagens das pessoas sem malas nos escorregadores infláveis das saídas mostra também que a regra zero de evacuações, deixar tudo para trás, foi respeitada pelos passageiros. 

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Outro fator importante foi o fato de que o avião não explodiu ao colidir. Por regra, aeronaves em rotas domésticas usualmente levam 10% a mais de reserva além do combustível previsto para a viagem. Enquanto o dado não é público ainda, é possível especular que o A350 não estivesse com toda sua capacidade, dado que tratava-se de um voo curto. Por isso, é possível supor que ele tenha voado com um tanque bem leve, o que impediu uma explosão.

Outra explicação é o emprego de uma nova geração de materiais aeronáuticos não inflamáveis na cabine que teria sido essencial para que a janela de 90 segundos fosse bem aproveitada. Os bombeiros demoraram quase três horas para conseguir apagar as chamas, quando o avião já era basicamente um esqueleto. As informações são da Folha de São Paulo.

Avião recebeu permissão para pousar

  • O acidente aconteceu quando o avião da Japan Airlines pousava no aeroporto de Haneda, em Tóquio.
  • Ele colidiu com uma aeronave da Guarda Costeira que se preparava para decolar em direção à base militar de Niigata, na costa oeste do Japão.
  • Ela levaria ajuda às cidades atingidas pelo terremoto de 7,6 graus que atingiu o país nesta segunda (1º).
  • Segundo a rede estatal japonesa NHK e a agência estatal Kyodo, cinco dos seis tripulantes do avião da Guarda Costeira morreram.
  • O único sobrevivente da aeronave foi o piloto, que está internado em estado grave.
  • Nesta quarta-feira (03), as autoridades japonesas divulgaram a transcrição da conversa entre o piloto do avião e a torre de controle do aeroporto internacional de Haneda.
  • Ela confirma que a aeronave da Japan Airlines recebeu permissão para pousar.
  • Além disso, a aeronave da Guarda Costeira foi instruída a taxiar até um ponto de espera próximo à pista.
  • O próximo passo é analisar a caixa preta.