A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, em resolução publicada no DOU (Diário Oficial da União) de quarta-feira (3), a proibição das vendas e recolhimento de todos os coletores menstruais da linha POP, da marca Fleurity. Segundo informações da Folha de São Paulo, a reguladora informou que o produto estava sendo comercializado sem aprovação da reguladora. 

Para quem tem pressa: 

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  • A Anvisa proibiu a venda do coletor menstrual linha POP da Fleurity; 
  • O produto, vendido a um preço médio de R$ 30, era uma versão popular dos coletores da empresa; 
  • Já na quinta-feira (4), ele não era mais encontrado nos sites ou pontos de venda; 
  • A Fleurity ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. 

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Embora faça parte da linha econômica da Fleurity, a caixa do coletor não ostentava a marca da empresa, indicando ser apenas “o coletor mais econômico do Brasil”. Outros produtos semelhantes da Fleurity são vendidos a partir de R$ 49,90. 

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coletor menstrual
Imagem: divulgação/Fleurity

O coletor menstrual é uma alternativa aos tradicionais absorventes descartáveis. Ele é usado internamente (como o O.B) para coletar o fluxo diretamente do canal vaginal. Geralmente, o recipiente feito de látex ou silicone pode ser usado por até 12 horas ininterruptas e é reutilizável por até três anos. 

Considerando o risco que um coletor pode trazer, como alergias e desconfortos devido irritações, a Anvisa exige que os produtos estejam nos padrões de qualidade e conforme as normas de segurança.   

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Ter o registro aprovado junto a reguladora garante a segurança das usuárias e previne que elas sejam expostas a riscos, além de manter o cumprimento da lei federal.