O ano de 2023 foi o melhor da história em número de vendas de veículos elétricos. No entanto, o setor também enfrentou grandes dificuldades no processo de criação de estrutura para recarga dos carros. Além disso, as montadoras têm um grande desafio em relação à transição para longe dos combustíveis fósseis. O que esperar então de 2024?

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Veículos elétricos vão decolar?

  • Especialistas apontam que existe o risco do setor de veículos elétricos pode estabilizar neste ano.
  • O problema segue sendo a falta de infraestrutura e acesso para o público em geral.
  • Por outro lado, algumas notícias empolgam os fãs dos EVs.
  • A adoção do padrão de recarga da Tesla por outras montadoras vai facilitar a vida dos usuários.
  • Aliado a preços mais baixos, isso pode significar avanços no setor, embora num ritmo mais lento de vendas em relação ao ano passado.
  • A previsão é que a participação dos elétricos no mercado dos EUA, por exemplo, atinja a marca de 10% em 2024.
  • As informações são do InsideEVs.
(Imagem: Rawpixel)

Eleições nos EUA e as incertezas no setor

A China vai continuar desempenhando um papel fundamental no mercado dos elétricos. A nova geração de modelos chineses e de baixo custo já tomou de assalto o mercado europeu e agora busca novos destinos (é o caso do Brasil).

Tarifas rígidas mantêm a BYD e as outras montadoras chinesas fora dos Estados Unidos (por enquanto). Por lá, a Tesla segue sendo a principal empresa do setor e sem concorrentes. Mas e se isso mudar em 2024? A disputa entre a empresa de Elon Musk e a BYD em outros lugares do mundo já é acirrada e, aparentemente, elas seguirão sendo as duas principais montadoras do mercado.

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As eleições nos EUA também são importantes nesse cenário. Um possível retorno de Donald Trump ao comando do país pode significar a reversão das rígidas regras de economia de combustível que estão ajudando a impulsionar o mercado de carros elétricos. O republicano já fez isso no primeiro mandato. Por outro lado, a manutenção de Joe Biden não quer dizer que os EVs vão decolar.

No curto prazo é totalmente plausível que a maioria das montadoras não faça grandes movimentos esperando o rumo que a política norte-americana vai apontar. Isso pode significar menos investimentos em novas fábricas de carros e de baterias. Além disso, pode acabar deixando muitas montadoras definitivamente sem condições de competir com as rivais chinesas. Vamos ter que aguardar para confirmar alguma dessas hipóteses.