Imagem: Divulgação
Com dispositivos cada vez mais poderosos no mercado, cresceu também o consumo de energia e a demanda por baterias mais duradouras.
Uma empresa da China chamada Betavolt Technology pode resolver o problema usando baterias nucleares, mesma tecnologia presente em marca-passos (pequeno aparelho implantado para monitorar batimentos cardíacos) e componentes espaciais.
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A empresa inclusive já possui seu primeiro modelo adequado para dispositivos móveis: a BB100 — que mede 15 x 15 x 5 mm e fornece 100 microwatts de eletricidade.
Até 2026, a Betavolt planeja avançar a tecnologia e fabricar baterias compactas que forneçam um watt de potência e possam ser combinadas de forma modular para entregar mais energia, segundo as informações do WinFuture.
No entanto, a companhia está desenvolvendo uma versão que utiliza uma camada de diamante artificial e um isótopo de níquel em decomposição. Assim, não há risco de nenhuma radiação escapar do sistema e nenhum produto químico tóxico é produzido, já que o níquel-63 se decompõe em cobre.
A bateria do Betavolt supostamente atende aos requisitos de energia para dispositivos como sensores, pequenos drones e até microrobôs. Também foi dito que ela consegue permanecer carregada por 50 anos e funciona de forma confiável de -60 até 120 graus Celsius.
Dito isto, ainda é raro vermos essas tecnologias serem lançadas comercialmente. Algo que esta tem a seu favor é o fato de já ser usada para outros fins.
Esta post foi modificado pela última vez em 12 de janeiro de 2024 12:39