Elon Musk visita Auschwitz após ser acusado de antissemitismo

Durante a visita, Elon Musk disse que o X tem a menor quantidade de antissemitismo, se comparado com outras redes sociais
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 23/01/2024 12h23
Elon Musk
Imagem: Frederic Legrand - COMEO/Shutterstock
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Em meio a acusações de propagação de discursos antissemitas, Elon Musk visitou o antigo campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. O empresário e a rede social X (antigo Twitter), comandada por ele, têm sido alvos de polêmicas desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro de 2023.

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O antigo campo de extermínio foi construído pela Alemanha nazista na Polônia ocupada entre 1940 e 1945. No local, mais de um milhão de judeus europeus e mais de 100 mil pessoas não judias foram assassinadas.

Foi incrivelmente comovente e profundamente triste e trágico que seres humanos pudessem fazer isso a outros seres humanos. (…) Afeta muito mais quando você vê pessoalmente.

Elon Musk, durante conferência organizada pela Associação Judaica Europeia em Cracóvia, no sul da Polônia
Silhueta de Elon Musk com logotipo do X, antigo Twitter, ao fundo
Elon Musk foi acusado de antissemitismo após postagem na rede social X (Imagem: kovop/Shutterstock)

Elon Musk se defendeu das acusações

  • A visita e as declarações ocorreram depois que Musk causou enorme polêmica ao responder “é a pura verdade” a uma mensagem de um usuário do X que acusava os judeus de odiarem os brancos, uma antiga teoria conspiratória entre supremacistas.
  • O dono da Tesla e da SpaceX se desculpou pelo que chamou de “literalmente o pior e mais estúpido post que já fiz na vida” e afirmou que foi mal interpretado.
  • O empresário também enfrenta acusações pela proliferação de discursos de ódio no X desde sua aquisição da rede social por 44 bilhões de dólares em outubro de 2022.
  • Durante a conferência na Polônia, Musk defendeu sua empresa e afirmou que “auditorias externas realizadas mostram que no X há a menor quantidade de antissemitismo, se compararmos com todas as outras plataformas sociais”.
  • A reunião ocorreu pouco antes do 79º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau em 27 de janeiro, data que se tornou o Dia da Memória do Holocausto.
  • As informações são de O Globo.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.