Imagem: Governo Federal
As investigações do suposto esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ganharam mais um capítulo nesta quinta-feira (25). A Polícia Federal deflagrou uma nova operação para apurar o uso da ferramenta FirstMile.
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Um dos investigados nesta nova fase é o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem, que comandou a agência durante o governo de Jair Bolsonaro. O uso da ferramenta desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) foi revelado em março do ano passado.
A investigação da PF aponta que o software comprado pelo governo usava de GPS para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.
Em nota enviada em outubro de 2023, a Agência Brasileira de Inteligência se pronunciou sobre as investigações. A Abin informou que, em 23 de fevereiro do ano passado, a Corregedoria-Geral da entidade verificou a regularidade do uso de sistema de geolocalização adquirido em dezembro de 2018.
A partir das conclusões, foi instaurada uma sindicância investigativa em 21 de março de 2023. Desde então, as informações apuradas vêm sendo repassadas para os órgãos competentes, como Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal (STF).
A Abin ainda destaca que todos os pedidos das autoridades estão sendo totalmente atendidos e que a agência está colaborando com as investigações. Por fim, a Agência Brasileira de Inteligência afirmou que a ferramenta de espionagem deixou de ser utilizada em maio de 2021.
Esta post foi modificado pela última vez em 25 de janeiro de 2024 16:55