Ciência e Espaço

Esqueleto de dois mil anos é encontrado em pântano na Irlanda do Norte

Pesquisadores concluíram que os restos mortais encontrados em um pântano na Irlanda do Norte são de um homem que viveu na região há mais de dois mil anos. Após a descoberta do corpo, a polícia do país não conseguiu determinar se tratava de uma morte recente ou mais antiga. Os ossos então passaram por uma série de análises.

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Corpo é de homem entre 13 e 17 anos

  • A Unidade Arqueológica do Serviço de Polícia da Equipe de Recuperação de Corpos da Irlanda do Norte descobriu o corpo depois de denúncias da presença de ossos nas proximidades de Bellaghy, uma vila no condado de Londonderry.
  • Escavações no local identificaram vários ossos, incluindo de uma perna esquerda inferior e de um braço direito.
  • Todos faziam parte do mesmo indivíduo, mas a sua identidade ainda é um mistério para as autoridades.
  • A única informação sobre ele é a sua idade.
  • Uma autópsia revelou que o homem tinha entre 13 e 17 anos no momento da morte, cuja causa também segue desconhecida.
  • As informações são da Newsweek.

Importância da descoberta

O que chamou a atenção dos pesquisadores é que, ao contrário de alguns outros vestígios antigos encontrados em pântanos, o esqueleto estava bem preservado, até mesmo com a presença de pele parcial, unhas e um rim.

A datação por radiocarbono revelou que a pessoa pode ter morrido entre 2.000 e 2.500 anos atrás. Esta é a primeira vez que a tecnologia é usada em um corpo encontrado em um pântano na Irlanda do Norte, de acordo com o comunicado de imprensa da polícia.

Por isso, arqueólogos consideram esta uma grande descoberta. Segundo uma equipe da Universidade da Rainha, esse “é o único corpo intacto da Idade do Ferro da Irlanda do Norte”.

O esqueleto será encaminhado para ficar exposto em um museu do país. Antes, no entanto, ele passará por novas análises. O objetivo dos cientistas é entender mais sobre a identidade da vítima e também sobre a história da região.

Esta post foi modificado pela última vez em 31 de janeiro de 2024 14:20

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Publicado por
Alessandro Di Lorenzo