As transações por PIX movimentaram R$ 17,18 trilhões em 2023, um novo recorde para o sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC). Para efeito de comparação, o PIX movimentou R$ 10,89 trilhões em 2022, ou seja, o crescimento foi de 57,8%.
O boom do PIX fica ainda mais expressivo quando comparado com os R$ 5,21 trilhões movimentados em 2021, mais que três vezes a menos que o número atual.
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Queda no uso de dinheiro físico
O uso de dinheiro físico também diminuiu no Brasil desde o lançamento do PIX, destaca o BC. O salto expressivo na preferência dos brasileiros pela modalidade de pagamento digital tirou bilhões de reais de circulação desde a pandemia.
Enquanto 2020 encerrou com cerca de R$ 370 bilhões circulando no país, a quantia caiu para R$ 339 bilhões em 2021. Patamar que subiu ligeiramente em 2022, mas voltou a cair para perto dos R$ 340 bilhões em 2023.
PIX
- O sistema de pagamentos do BC estreou em dezembro de 2020 e logo ganhou popularidade.
- Em 2022, respondeu por 29% das transações, rivalizando com cartão de crédito.
- Até 2026, o sistema será responsável por 40,4% das compras online no Brasil, projeta um estudo da fintech Ebanx.
- No início de 2024, o crescimento do PIX foi suficiente para aposentar as transferências via DOC.
- O PIX também ampliou o número de brasileiros com contas bancárias.
- Enquanto em 2020 eram 178,922 milhões de CPFs cadastrados no sistema, os dados do BC mostram que 194,119 milhões tinham algum relacionamento bancário até o fim do ano passado.
Novidades para 2024
O PIX receberá mais funcionalidades no decorrer do ano. Uma delas é o PIX automático, previsto para começar a funcionar em 28 de outubro. A principal mudança é a possibilidade de agendar pagamentos de contas e demais despesas, como mensalidades de escola e academia, por exemplo.
O PIX agendado recorrente também será lançado em outubro e poderá ser usado para pagamento de aluguel (entre pessoas físicas) e serviços recorrentes como terapia, diarista e mais.
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