(Imagem: Anna.zabella/Shutterstock)
A onda de calor extremo provocada pelo fenômeno climático El Niño tem gerado diversos incêndios florestais no Chile. O fogo começou a ganhar força na última sexta-feira (2). As regiões de Viña del Mar e Valparaíso, que são destinos turísticos bastante procurados, estão entre as áreas mais atingidas.
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Equipes de resgate continuam trabalhando no combate às chamas nesta segunda-feira (5). Pelo menos 112 pessoas morreram e centenas estão desaparecidas, segundo os dados mais recentes.
O presidente Gabriel Boric afirmou que o país enfrenta uma “tragédia de grande magnitude”. Esse é o pior desastre natural registrado no Chile desde 2010, quando um terremoto deixou cerca de 500 mortos.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o tamanho do desastre:
As informações são do G1.
O calor excessivo combinado ao tempo seco e a fortes ventos também levaram a uma série de incêndios florestais na Colômbia recentemente.
Mesmo o Chile já havia sofrido com o problema no ano passado, quando as chamas deixaram 27 mortos e afetaram mais de 400 mil hectares.
A diferença para este ano são: a ventania e a localização dos focos de incêndio.
O fogo está se espalhando muito rápido, por causa da velocidade do vento, em regiões próximas a zonas urbanas, afetando pessoas, casas e outras instalações. O registro é de bairros inteiros destruídos.
Vale destacar que os incêndios florestais não se limitam apenas à América do Sul. Foram registrados episódios parecidos nos últimos meses no Canadá, na Grécia e no Havaí.
O Hemisfério Norte, aliás, tende a sofrer mais com esse tipo de fenômeno natural no segundo semestre, quando ocorre o verão por lá.
De acordo com cientistas, a explicação para esse aumento recente está no clima – e na ação do homem.
Estudos apontam que as mudanças climáticas tornaram os incêndios florestais extremos 25% mais frequentes.
Esta post foi modificado pela última vez em 5 de fevereiro de 2024 11:10