Imagem: Minerva Studio/Shutterstock
Um novo golpe de deepfake vitimou um funcionário do setor financeiro de uma multinacional, revelou a polícia de Hong Kong em uma coletiva de imprensa na última sexta-feira (02). O homem foi levado a participar de uma reunião com funcionários que já conhecia e fez uma transferência de US$ 25 milhões, mas tratava-se de criações falsas.
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O caso não é isolado: vários outros episódios de golpistas usando deepfakes para modificar áudio e vídeos e aplicar golpes vieram à tona desde a popularização da IA.
A polícia de Hong Kong afirmou na coletiva que já fez seis prisões relacionadas a esse tipo de fraude e oito registros de identidade perdidos pelos donos foram usados para fazer 90 pedidos de empréstimo e 54 registros de novas contas bancárias entre julho e setembro de 2023.
O episódio não só escancara a facilidade dos golpistas de enganar vítimas com imagens realistas, mas como há uma preocupação generalizada com esse tipo de conteúdo. No entanto, plataformas sociais ainda têm dificuldade em freá-las.
Um exemplo recente é o caso de Taylor Swift: imagens pornográficas geradas artificialmente viralizaram nas redes sociais e, apesar do X (antigo Twitter) ter apagado as publicações, só o fez depois de denúncias. Ainda assim, as imagens continuaram se espalhando.
Esta post foi modificado pela última vez em 5 de fevereiro de 2024 21:41