Imagem: Vitória Lopes Gomez (gerada com IA)/Olhar Digital
Pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison afirmaram ter criado o primeiro tecido cerebral humano usando uma impressa 3D. Durante os testes, eles comprovaram que a invenção funciona, inclusive já produzindo neurônios e redes cerebrais funcionais, capazes de se comunicar entre si como o cérebro humano real. Eles esperam que o modelo possa ajudar no desenvolvimento de tratamentos para doenças como Alzheimer e Parkinson.
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Um artigo publicado no início deste mês na revista Cell Stem Cell explicou que, para criar o tecido cerebral, a equipe inverteu o método mais usual de impressão 3D. Ao contrário, eles produziram camadas horizontais de células cerebrais envoltas em gel de “bio-tinta”.
Em comunicado, os pesquisadores disseram que, dessa forma, o “cérebro 3D” é forte e estruturado o suficiente para se manter unido, mas macio o suficiente para permitir que os neurônios cresçam a partir das células-tronco em seu interior e comecem a se comunicar.
Isso também permitiu que eles tenham acesso ao oxigênio e outros nutrientes de crescimento necessários para o órgão. Assim, os neurônios começaram a formar redes e se comunicar através de neurotransmissores, como o cérebro humano faz.
Um dos pesquisadores e coautor do estudo, o professor de neurociência da Su-Chun Zhang, revelou que mesmo quando a equipe imprimiu partes e células diferentes do cérebro, elas ainda puderam se comunicar entre si.
Entenda as vantagens e as aplicações desse benefício:
Esta post foi modificado pela última vez em 9 de fevereiro de 2024 21:33