Empresas como Meta, Microsoft, Google e OpenAI estão trabalhando em um pacto para combater o uso da inteligência artificial com fins eleitorais. O temor sobre o uso da tecnologia para criar desinformação é potencializado pela proximidade das eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano.
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Ainda em negociação pelas big techs, o chamado “acordo” sobre “deepfakes” (representações ultrarrealistas com uso de IA) e outros conteúdos perigosos está pronto para ser anunciado durante a Conferência de Segurança de Munique.
Em um ano crítico para as eleições globais, as empresas de tecnologia estão trabalhando em um acordo para combater o uso malicioso da IA que visa os eleitores. Adobe, Google, Meta, Microsoft, OpenAI, TikTok e outros estão trabalhando juntos para alcançar este objetivo compartilhado.
Meta, em comunicado
As empresas concordaram em desenvolver formas de identificar, rotular e controlar imagens, vídeos e áudios gerados por inteligência artificial que buscam enganar os eleitores. Meta, Google e OpenAI já concordaram em usar uma marca d’água padrão que rotula imagens geradas pela tecnologia a partir do ChatGPT, Copilot e Gemini (antes chamado de Bard). As informações são do UOL.
IA pode aumentar desinformação em períodos eleitorais
- Diversos casos recentes de deepfakes foram registrados nas últimas semanas, colocando as autoridades dos Estados Unidos (e de outros países) em alerta.
- Nos EUA, por exemplo, uma investigação criminal foi aberta para identificar quem foi o responsável por usar inteligência artificial para imitar a voz do presidente Joe Biden em ligações automáticas.
- As chamadas continham uma mensagem atribuída ao político e que pedia para que os eleitores democratas do estado de New Hampshire não votassem nas primárias do partido, marcadas para o final de janeiro passado.
- De acordo com as autoridades norte-americanas, “essas mensagens seriam uma tentativa ilegal de interromper a eleição primária presidencial de New Hampshire”.
- As gravações provavelmente foram criadas por um software da empresa de clonagem de voz de IA ElevenLabs.
- A companhia tem sido fortemente criticada por não adotar mecanismos de proteção suficientes para garantir que a tecnologia não seja utilizada por golpistas.
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