Zoológico retira 70 moedas do estômago de jacaré branco nos EUA

Segundo os responsáveis pelo zoológico, as moedas provavelmente foram jogadas no habitat do jacaré pelos visitantes
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 27/02/2024 10h34
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Imagem: Zoológico e Aquário Henry Doorly
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Um caso registrado em um zoológico em Omaha, no estado norte-americano do Nebraska, acendeu um alerta sobre o comportamento dos visitantes do local e como isso pode colocar em risco alguns animais. Um jacaré branco precisou passar por um procedimento de emergência para remover cerca de 70 moedas de seu estômago.

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De acordo com o Zoológico e Aquário Henry Doorly, os objetos de metal foram encontradas dentro de Thibodaux, um animal de 36 anos, durante um exame de rotina. Todas foram removidos com sucesso.

Foi colocado um tubo de plástico para proteger a boca do jacaré e passar com segurança as ferramentas utilizadas para retirar as moedas. Uma câmera ainda ajudou na retirada dos objetos. O animal passa bem.

Segundo os responsáveis pelo zoológico, as moedas provavelmente foram jogadas no habitat do jacaré pelos visitantes. Eles alertam que esse comportamento é inadequado e pode colocar em risco outros animais. E reforçaram o pedido para que os visitantes “não joguem moedas em nenhum corpo d’água do zoológico”.

Moedas provavelmente foram jogadas no habitat do jacaré pelos visitantes (Imagem: Zoológico e Aquário Henry Doorly)

Jacaré totalmente branco

  • O zoológico conta com 10 crocodilos americanos, sendo o Thibodaux um dos grandes destaques.
  • Isso porque o animal é um jacaré leucístico raro, que tem pele branca translúcida e olhos azuis profundos.
  • O leucismo é uma condição genética em que as células não produzem melanina de forma normal, levando a uma aparência diferenciada.
  • Os jacarés americanos machos atingem uma média de 3,4 metros e só são encontrados na América do Norte.
  • Eles podem viver até cerca de 50 anos e desenvolvem três mil dentes ao longo de toda a vida.
  • Ataques desta espécie a seres humanos são considerados extremamente raros, embora não sejam impossíveis.
  • As informações são do IFLScience.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.