A energia solar já existe há 70 anos, mas viu seu destaque crescer ainda mais nas últimas décadas. Os custos baratearam, o aproveitamento melhorou e a modalidade virou a terceira fonte mais importante do Brasil, atrás apenas da energia hidráulica e eólica.

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Energia solar ao longo do tempo

De acordo com o físico Roberto Zilles, coordenador do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos do Instituto de Energia e Ambiente (IEE), já se usava a energia solar em 1954.

O princípio básico dessa modalidade é o fotovoltaico, que consiste na transformação de luz solar em eletricidade. Segundo ele ao Jornal da USP, inicialmente essa fonte de energia era usada apenas em projetos especiais, como pesquisas espaciais.

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No começo, o aproveitamento também não era dos melhores, com cerca de 6% de eficiência nos primeiros painéis. Hoje, os dispositivos já têm desempenhos em torno de 20%. Células mais avançadas estão em desenvolvimento e poderão chegar a cerca de 25%, para usos pontuais.

Além disso, o armazenamento era outra dificuldade. Atualmente, já é possível armazenar mais energia solar nas células fotovoltaicas a partir de uma combinação com energia elétrica.

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Os investimentos também aumentaram conforme a modalidade se barateou.

O Brasil está na corrida pela tecnologia que irá revolucionar a energia solar (Crédito: Fit Ztudio/ Shutterstock)
(Crédito: Fit Ztudio/ Shutterstock)

Uso da energia

  • No Brasil, apesar de estar presente há sete décadas, a energia solar se popularizou mais recentemente, com os esforços por fontes de energia mais limpas;
  • Atualmente, os maiores mercados dessa modalidade são a China, Estados Unidos e Japão, segundo um levantamento da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena);
  • A maior produção geral é na Ásia;
  • No entanto, ainda há desafios, como os altos custos de instalação, métodos de armazenamento e sistemas de distribuição eficientes.