IA poderá pensar como humanos em cinco anos, diz CEO da Nvidia

A declaração de Jensen Huang aconteceu durante participação em um fórum econômico realizado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 04/03/2024 13h39
jansen huang
CEO e cofundador da Nvidia, Jensen Huang (Imagem: glen photo/Shutterstock)
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Até onde a inteligência artificial pode chegar? Essa é (por enquanto) uma pergunta sem resposta. Mas para o CEO da Nvidia, a tecnologia poderá pensar como os humanos. E isso não deve levar tanto tempo assim para se tornar uma realidade.

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IA pode superar capacidades humanas?

As declarações de Jensen Huang aconteceram durante participação em um fórum econômico realizado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. No evento, ele foi questionado sobre quanto tempo levaria para desenvolver computadores que pudessem pensar como humanos.

O representante da Nvidia, principal fabricante mundial de chips de IA usados para alimentar sistemas como o ChatGPT, da OpenAI, afirmou que a resposta depende em grande parte de como o objetivo é definido. Se esta definição for a capacidade de passar em testes humanos, a tecnologia deve nos superar em cinco anos, disse ele.

Atualmente, a IA até consegue passar por alguns exames, mas ainda fica aquém dos humanos em testes médicos especializados, como gastroenterologia.

Por outro lado, Huang lembrou que talvez isso pode demorar mais tempo. Isso porque a própria ciência ainda não entrou em um consenso sobre como a mente humana funciona de fato. Desse modo, é impossível estabelecer um objetivo a ser alcançado pela inteligência artificial.

Imagem simulando uma IA
Os limites da inteligência artificial ainda não estão claros (Imagem: Pexels)

Maior investimento na tecnologia

  • O CEO da Nvidia também foi questionado sobre quantas fábricas de chips são necessárias para apoiar a expansão da indústria de IA.
  • Recentemente, Sam Altman, da OpenAI, defendeu que ainda existe uma lacuna importante de infraestrutura para possibilitar o desenvolvimento da tecnologia.
  • Para Huang, é necessário um maior investimento neste sentido.
  • No entanto, ele lembrou que a própria tecnologia também ficará melhor com o tempo, o que diminuirá o número de fábricas e de chips necessários para desempenhar determinada tarefa.
  • As informações são da Reuters.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.