(Imagem: William Potter/ Shutterstock)
A produção de chips está aumentando e, para dar conta da demanda, empresas estadunidenses como Intel e Samsung têm planos de construir novas megafábricas ao redor do país. No entanto, a demanda por energia também vai aumentar e oferta de energia limpa não dá conta do abastecimento, o que deve fazer o consumo de fontes não renováveis crescer.
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Um novo relatório alertou que o aumento na produção de chips nos Estados Unidos pode alimentar a procura por energia. Mesmo com os incentivos em prol das energias limpas, não devem ser elas a abastecer as megafábricas de empresas como Intel, TSMC, Samsung e Micron.
Segundo o documento, quando estiverem funcionando, essas novas unidades poderão usar mais que o dobro de eletricidade do que Seattle ou outras cidades de médio porte no país.
As quatro companhias com planos de construção já firmaram compromissos para fazê-lo de forma sustentável e renovável, mas, apesar de afirmarem que vão cumprir o acordo, o relatório rebate: não é inteiramente verdade.
O relatório indica que, para minimizar os danos ao meio ambiente, as fabricantes de chips devem seguir o exemplo da Apple, Google e Meta: ao invés de comprar os RECs como produto, podem estabelecer Contrato de Compra de Energia (PPA), que apoia um projeto de energia renovável em troca de eletricidade.
Essa iniciativa têm tido mais sucesso em incentivar a energia limpa e pode garantir o abastecimento das megafábricas.
Esta post foi modificado pela última vez em 7 de março de 2024 23:45