Parece coisa de filme, mas a Dragonfire é real. A arma a laser do Reino Unido foi testada novamente em um novo vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa do país nesta quarta-feira (13). Confira:

DragonFire 🔥 is a new laser being developed by Dstl for the 🇬🇧 military. Watch its first high-power firing against an aerial target.👇👇https://ow.ly/ftWo50QQcF9

Publicado por Ministry of Defence em Segunda-feira, 11 de março de 2024

O teste ocorreu em Hébridas, um largo arquipélago na costa oeste da Escócia. Há pouco tempo, a arma foi usada pela primeira vez em um alvo aéreo.

publicidade

Com a Dragonfire funciona?

  • A Dragonfire utiliza feixes de luz intensos para atingir alvos.
  • O disparo pode atingir a velocidade da luz.
  • É uma arma de estado sólido na faixa de 50 kW, baseada em feixes de fibra de vidro.
  • Montada em uma torre, inclui uma câmera eletro-óptica e um laser secundário para aquisição e focalização de alvos.
  • É altamente precisa, podendo acertar uma moeda a 1 km de distância e é mais barata do que outras armas.
  • Apesar dos testes divulgados, o governo mantém detalhes técnicos em sigilo.

Arma a laser: grande potência e baixo custo

Apesar de a capacidade exata da Dragonfire ser confidencial, o governo britânico revela que testes recentes foram realizados com alvos que estavam até 3,4 km de distância da arma. Pelas poucas informações, parece ter uma grande potência e ainda ter um custo baixo quando comparada com outros armamentos.

Leia mais:

publicidade

Um disparo da Dragonfire custa menos que 10 euros, cerca de R$ 54. Dez segundos de disparos têm o mesmo custo que utilizar um aquecedor por uma hora. O projeto, liderado pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (Dstl) para o Ministério da Defesa, teve um custo total de 100 milhões de libras, aproximadamente R$ 632 milhões.

Sistema da DragonFire, arma a laser do Reino Unido
Dragonfire (Imagem: Ministério da Defesa do Reino Unido)

Empresas privadas também estão envolvidas no investimento, como as de defesa e segurança QinetiQ, Leonardo-Finmeccanica GKN e a fabricante de mísseis MBDA.

publicidade

O Ministério da Defesa do Reino Unido destacou que sua arma a laser pode impulsionar as Forças Armadas do país e diminuir o custo com munições. E, aparentemente, não são só os britânicos que enxergam vantagem nesse armamento.

A Marinha dos Estados Unidos instalou sistemas a laser semelhantes em seus navios de guerra, segundo relatou a BBC. A Rússia também alega ter utilizado armas a laser para destruir drones ucranianos, conforme divulgou o Business Insider.

publicidade

Isso sugere que tecnologias de armas a laser estão sendo exploradas e implementadas por diversas nações, evidenciando uma tendência global no desenvolvimento desse tipo de armamento.