O sucesso de filmes como Barbie e Oppenheimer já indicava o valor das produções originais. Agora, uma pesquisa aponta que os mais jovens preferem assistir a conteúdo original em vez de franquias ou remakes. E isso vale tanto para o cinema, quanto para séries de TV.

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Filmes originais como “Barbie” e “Oppenheimer” são os preferidos dos mais jovens (Imagens: Warner Bros. [à esquerda] e Universal Pictures [à direita])

Conteúdo original

O levantamento foi realizado pela plataforma de streaming gratuito Tubi e descobriu que 74% dos millennials (nascidos de 1980 até, aproximadamente, a primeira metade da década de 1990) e dos representantes da geração Z (nascidos entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010) têm preferência por conteúdos originais.

Segundo a pesquisa, “os espectadores estão cada vez mais buscando ideias novas e inovadoras que ultrapassem os limites do que é possível, em vez de versões reformuladas de histórias existentes”. Isso pode ser comprovado pelo desempenho abaixo do esperado nos cinemas de produções recentes como As Marvels, Indiana Jones e Jurassic World.

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Desse público, 71% também afirmaram que querem conteúdos produzidos por “criadores independentes e pequenos”. Os entrevistados disseram que preferem sentir que estão apoiando diretamente os criadores assistindo ao filme ou série.

Além disso, 89% manifestaram o desejo de terem uma biblioteca que ofereça uma ampla gama de conteúdo, desde histórias de crimes reais a filmes clássicos de Hollywood.

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Em contrapartida, o estudo indica que 96% do público ainda assiste séries como The Office e Friends, indicando o forte sentimento de nostalgia existente até hoje.

Planos e preços dos streamings no Brasil
Usuários mais jovens trocam de serviço de streaming com facilidade (magem: Top_CNX / Shutterstock)

Preferências em relação aos streamings

  • A pesquisa da Tubi ainda mostra que os usuários trocam de serviço de streaming com facilidade sempre que não conseguem encontrar o que assistir.
  • No entanto, com o aumento dos preços de alguns pacotes, pelo menos metade dos entrevistados admitiram que reavaliam frequentemente se vale a pena manter a assinatura dos serviços.
  • O trabalho também indica que a maioria dos jovens prefere ter sua própria conta gratuita do que compartilhar uma paga com outra pessoa.
  • O levantamento foi realizado entre 22 de dezembro de 2023 e 5 de janeiro de 2024, com 2.503 pessoas acima de 18 anos nos Estados Unidos que assistem conteúdos via streaming por pelo menos uma hora por semana.
  • As informações são do IndieWire.