Os desafios para a popularização dos veículos elétricos já não é mais uma novidade. Os preços ainda pouco acessíveis e, principalmente, a falta de infraestrutura para a recarga dos carros são grandes obstáculos para o avanço do setor no Brasil. Nesse cenário, os híbridos podem acabar ganhando mais espaço do que o imaginado anteriormente no país.

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Carros híbridos
Carros híbridos ganharão mais espaço no Brasil (Imagem: Restuccia Giancarlo/Shutterstock)

Híbridos totalizarão quase metade das vendas

Um levantamento da Bright aponta que os híbridos podem dominar o mercado brasileiro até 2030. Segundo a equipe de consultores brasileiros, as três categorias de somadas – básicos (32,5%), plenos (10,4%) e plugáveis (5,6%) – responderão por 48,5% de todas as vendas de veículos leves daqui a seis anos.

Já os elétricos ficarão apenas com 9,8%, enquanto os veículos com motores a combustão totalizarão 41,7%.

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Ainda de acordo com o trabalho, o futuro da eletrificação apresenta diferentes alternativas no Brasil, tendo soluções diferentes em relação ao resto do mundo em função das alternativas de energia limpa que o país dispõe. Além disso, o levantamento conclui que a mobilidade sustentável só se viabilizará se focar no social e econômico e não somente no viés ambiental.

Híbrido plugável (Imagem: DVector/Shutterstock)

Alternativa aos elétricos

  • Enquanto os carros elétricos avançam na China e Europa, há uma solução intermediária que se tem mostrado válida para quem quer viajar sem preocupações.
  • O híbrido plugável permite rodar em cidade, sem emitir CO2 e poluentes, e afasta o incômodo de planejar uma viagem com longas paradas sujeitas à demora natural para carregar a bateria.
  • Além disso, podem acontecer atrasos se há motoristas à espera de sua vez ou atos de vandalismo que danificam os cabos de conexão já relatados em filmes na internet.
  • No Brasil, atualmente, híbridos desse tipo dividem as preferências dos compradores de veículos com os modelos elétricos a bateria (BEV).
  • No mês passado, por exemplo, eles representaram 33,5% das vendas nacionais.
  • As informações são do UOL.