Quais os melhores (e piores) jogos da franquia Alone in the Dark?

A série Alone in the Dark é tida como o pai do gênero Survival Horror, mas ao longo dos anos a franquia foi perdendo seu lugar de destaque.
Por Danilo Oliveira, editado por Bruno Ignacio de Lima 21/03/2024 21h20, atualizada em 03/04/2024 20h14
Alone in the Dark 2024
Imagem: Gamer Rant/Divulgação
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Alone in the Dark é uma franquia icônica no mundo dos jogos eletrônicos, conhecida por seu pioneirismo no gênero de survival horror. Desde seu primeiro lançamento em 1992, a série tem visto altos e baixos, com alguns títulos sendo aclamados pela crítica e pelos fãs, enquanto outros foram amplamente criticados. Vamos ver nessa lista, os melhores e piores jogos da franquia Alone in the Dark, destacando suas principais características, pontos fortes e fraquezas.

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Vale lembrar, que a lista foi montada utilizando de agregadores como o Metacritic, que se utilizam de reviews de especialistas na área, o que não significa necessariamente que um jogo seja de fato melhor que o outro, podendo ser também algo subjetivo de cada jogador.

Alone in the Dark: Illumination (2015) – Nota: 19

Imagem: Steam/Divulgação

Illumination, lançado em 2015, foi um ponto (muito) baixo na história da franquia Alone in the Dark. O jogo foi lançado com a intenção de ser um jogo multiplayer online, mas foi duramente criticado por sua jogabilidade genérica, gráficos pobres e falta de inovação. Além disso, os problemas de desempenho e a falta de suporte pós lançamento contribuíram para uma recepção extremamente negativa por parte dos jogadores e críticos. Alone in the Dark: Illumination é amplamente considerado um dos piores jogos da série.

Alone in the Dark (2008) – Nota: 54

Imagem: Steam/Divulgação

O reboot de Alone in the Dark em 2008 foi um esforço ambicioso para modernizar a série e trazê-la para uma nova geração de jogadores. No entanto, o jogo foi amplamente considerado uma decepção, devido a uma série de problemas técnicos, incluindo bugs, controles desajeitados e uma narrativa confusa. Embora tenha tentado inovar com elementos de jogabilidade como a manipulação de objetos e incêndios realistas, Alone in the Dark de 2008 falhou em cumprir suas ambições.

Jack in the Dark (1993) – Nota: 60

Imagem: YouTube/Reprodução

Jack in the Dark, foi um pequeno projeto usado como um jogo promocional distribuído durante o Natal de 1993, logo antes do lançamento do segundo jogo. Ele nos trouxe uma curta aventura que apresenta a jovem Grace Saunders, que durante o Halloween entra em uma pequena loja de brinquedos após o anoitecer e fica trancada lá dentro. Lá, os brinquedos estão vivos, e Grace deve salvar o Papai Noel de um vilão maligno. Jack in the Dark é um jogo de aventura que se concentra puramente em quebra-cabeças e não tem combate. O jogo é um spin-off e sofreu críticas por sua curta duração e pouco é lembrado quando se fala na franquia.

Alone in the Dark 3 (1995) – Nota: 60

Imagem: AITD Wiki/Reprodução

O terceiro jogo da série, lançado em 1995, dividiu opiniões entre os fãs e a crítica. Embora tenha mantido a atmosfera sombria e os elementos de horror característicos da franquia, Alone in the Dark 3 foi criticado por sua jogabilidade confusa e problemas técnicos. Os controles imprecisos e a câmera problemática prejudicaram a experiência do jogador, resultando em uma recepção mista.

Alone in the Dark (2024) – Nota: 65

Imagem: Steam/Divulgação

O mais recente lançamento da franquia, Alone in the Dark prometia trazer a franquia de volta a sua glória e vinha sendo muito aguardado pelos fãs de longa data. Embora tenha sido elogiado por tentar retornar às raízes da série, com uma atmosfera assustadora e quebra-cabeças desafiadores, o jogo foi prejudicado por problemas técnicos e uma narrativa inconsistente. Essa foi mais uma tentativa de trazer a série de volta aos holofotes, mas que novamente acabou não agradando como deveria.

Alone in the Dark: The New Nightmare (2001) – Nota: 66

Imagem: Steam/Divulgação

The New Nightmare, lançado em 2001, foi uma das primeiras de muitas tentativas de revitalizar a série com gráficos atualizados e uma abordagem mais cinematográfica. Embora tenha recebido elogios por sua atmosfera assustadora e enredo envolvente, o jogo foi criticado por sua jogabilidade desajeitada e mecânicas datadas. Os combates eram especialmente problemáticos, tornando-se uma fonte de frustração para muitos jogadores. No geral, The New Nightmare foi a porta de entrada para muitos novos jogadores da franquia, mas não alcançou a qualidade que se esperava.

Alone in the Dark 2 (1993) – Nota: 72

Imagem: YouTube/Reprodução

A sequência de Alone in the Dark, lançada em 1993, manteve muitos dos elementos que tornaram o primeiro jogo tão cativante, mas também introduziu algumas melhorias. Os gráficos foram aprimorados, assim como a jogabilidade, oferecendo aos jogadores uma experiência mais refinada. No entanto, algumas críticas foram feitas em relação à dificuldade do jogo, que pode ser frustrante em certos momentos. Apesar disso, Alone in the Dark 2 ainda é considerado um título sólido na série.

Alone in the Dark (1992) – Nota: 80

Cena do jogo “Alone in the Dark” (1992) / Crédito: Infogrames (divulgação)

O jogo original, lançado em 1992, estabeleceu os fundamentos do gênero de survival horror. Com gráficos revolucionários para a época e uma atmosfera sinistra, Alone in the Dark cativou os jogadores com sua narrativa envolvente e desafios de quebra-cabeça. Embora os controles possam parecer desajeitados pelos padrões atuais, o jogo ainda é lembrado como um clássico e uma influência importante para muitos títulos de horror que se seguiram.

A franquia Alone in the Dark teve altos e baixos ao longo de sua história, com vários jogos tentando recapturar a essência que o primeiro jogo foi capaz de criar. Enquanto os títulos originais estabeleceram os padrões para o gênero de survival horror, os lançamentos mais recentes têm lutado para capturar o mesmo nível de excelência. A franquia por si só possui sua importância e mesmo com jogos que não se equiparam ao nível do que foi estabelecido, ela continua a ser um marco na indústria dos games.


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Danilo Oliveira
Colaboração para o Olhar Digital

Danilo Oliveira é jornalista formado pela Universidade Cruzeiro do Sul, amante de jogos, quadrinhos e Puroresu. Atualmente é colaborador do Olhar Digital, podcaster e diretor de comunicação.

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.