Já ouviu falar em supercapacitores? O componente consegue armazenar energia como uma bateria, mas oferece uma vantagem interessante: a capacidade de carregar em questão de segundos, algo inédito no mercado de carros elétricos.

A tecnologia também dispensa o uso de células de energia como as usadas em baterias de íons-lítio, por exemplo. Atualmente, os supercapacitores já são usados na indústria automotiva para reforçar o desempenho de alguns supercarros. É o caso da Lamborghini.

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A ideia é simples, entregar mais força em situações mais exigentes. O que nos carros elétricos ainda preservaria a vida útil da bateria convencional.

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O uso de supercapacitor em automóveis

  • O Lamborghini Aventador foi um dos primeiros carros a adotar o supercapacitor.
  • A montadora italiana seguiu apostando na ideia em outros supercarros.
  • A empresa justifica que um supercapacitor pode entregar até três vezes mais potência que uma bateria automotiva comum sem aumentar o peso do carro.
  • A receita da Lamborghini é combinar o supercapacitor com o motor V12 para melhorar a retomada de aceleração, oferecendo uma experiência parecida com o torque instantâneo de um carro elétrico.
Lamborghini Aventador
Lamborghini Aventador foi um dos primeiros carros equipados com supercapacitores. Imagem: Lamborghini/Divulgação

O híbrido esportivo Sián, o primeiro Lamborghini eletrificado, também vem equipado com supercapacitor, o que permite mais agilidade nas retomadas, além de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos e superar a marca dos 350 km/h.

Lamborghini Sián Roadster. Imagem: Lamborghini/Divulgação

Tecnologia ainda restrita aos supercarros

Como vimos até aqui, apesar das vantagens, o uso de supercapacitores no meio automotivo ainda aparece apenas em modelos exclusivos e muito caros. É esperado que, com o passar do tempo, os custos diminuam, permitindo adicioná-los também em carros de passeio.