(Imagem: Pixel B / Shutterstock)
Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova técnica de impressão 3D em microescala que torna o processo mais ágil, permitindo a impressão de até 1 milhão de partículas personalizáveis por dia. A técnica foi publicada na revista Nature.
Entenda:
Podendo ser aplicada na distribuição de medicamentos, em dispositivos microeletrônicos e microfluídicos e em abrasivos para fabricação complexa, a impressão 3D em microescala exige coordenações precisas entre a distribuição de luz, o movimento e as propriedades da resina, dificultando a fabricação escalonável de partículas personalizadas.
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Para desenvolver a nova técnica, a equipe de Stanford se baseou na produção contínua de interface líquida (CLIP) – tecnologia de impressão 3D mais rápida disponível atualmente -, que utiliza luz UV com projeção em fatias para curar a resina no formato desejado sem rasgar as camadas.
“Usar a luz para fabricar objetos sem moldes abre um horizonte totalmente novo no mundo das partículas”, explica Joseph DeSimone, professor de Medicina Translacional em Stanford e autor correspondente do artigo, ao Phys.org. “Acreditamos que fazer isso de maneira escalonável traz oportunidades de uso das partículas para impulsionar as indústrias do futuro.”
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de abril de 2024 11:14