Eclipse Solar Total de 2017, fotografado em Madras, Oregon (Crédito: NASA/Aubrey Gemignani)
Milhões de pessoas poderão observar um Eclipse Solar Total neste mês de abril. O fenômeno, que poderá ser avistado em quase toda a América do Norte, é resultado de um padrão de longo prazo que se repete em escalas de tempo.
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Todos os eclipses solares têm relação com o ciclo de Saros. A cada 223 lunações, órbitas da Lua ao redor da Terra, uma sombra lunar quase idêntica é projetada na superfície do nosso planeta, causando um eclipse. Segundo a Nasa, isso acontece a cada 6.585,3 dias, o que equivale a 18 anos, 11 dias e 8 horas.
O próximo evento, por exemplo, faz parte do Saros 139, que foi responsável por um eclipse solar total em toda a África em 29 de março de 2006 (exatamente 18 anos, 11 dias e 8 horas antes). Já em 20 de abril de 2042, o mesmo Saros produzirá um eclipse solar total na Ásia.
Segundo cientistas, esse período garante que o fenômeno seja registrado no mesmo local do planeta a cada quatro repetições deste ciclo. Isso é chamado de exeligmos e acontece a cada 54 anos e 33 dias.
Assim, a mesma mecânica que causará o eclipse solar total em 8 de abril deste ano foi responsável pelo “desaparecimento” do Sol na América do Norte em 7 de março de 1970. O próximo evento do tipo, por sua vez, acontecerá em 11 de maio de 2078, quando os habitantes de parte México e dos EUA poderão avistar o fenômeno.
Apesar da frequência se repetir em ciclos perfeitos, os Saros não duram para sempre. O responsável pelo próximo eclipse está em atividade desde 1501 e continuará até 2763. O pico desse fenômeno é esperado para 16 de julho de 2186, quando ocorrerá um eclipse com duração de 7 minutos e 29 segundos (o mais longo em 10 mil anos). As informações são da Space.com.
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de abril de 2024 16:41