A Meta, empresa dona do Facebook, se defendeu de acusações que alegam que ela permitiu que a Netflix tivesse acesso às mensagens privadas dos usuários no Facebook. As alegações começaram recentemente a circular no X, depois que o proprietário do site, Elon Musk, ampliou várias postagens sobre o assunto, concordando com algumas. As informações são do site TechCrunch.

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Ação coletiva acusa Meta de não proteger dados de usuários do Facebook

  • O assunto, na realidade, faz referência a um processo judicial que surgiu como parte de uma ação coletiva sobre práticas de privacidade de dados, que coloca frente a frente um grupo de consumidores do Facebook e a Meta.
  • O documento alega que a Netflix e o Facebook tinham uma “relação especial”, inclusive, levando o Facebook a cortar gastos com programação original do seu serviço de vídeo, o Facebook Watch, evitando assim competir com a Netflix, que é um grande anunciante do Facebook.
  • A parte que fala da acusação, de fato, cita que a Netflix teve acesso à “API Inbox” do Meta, que ofereceu ao serviço de streaming “acesso programático às caixas de entrada de mensagens privadas dos usuários do Facebook”.

Esta é a parte da afirmação à qual Musk respondeu em postagens no X. Suas publicações acabaram incentivando um coro de respostas de usuários irritados com a possibilidade de terem sua privacidade invadida. Alguns deles chegando a dizer que os dados dos usuários do Facebook estariam à venda.

A Meta, por sua vez, nega a veracidade das afirmações do documento. O diretor de comunicações da Meta, Andy Stone, republicou a postagem original do X na última terça-feira, com uma declaração contestando que a Netflix tivesse recebido acesso às mensagens privadas dos usuários.

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“Chocantemente falso. A Meta não compartilhou mensagens privadas das pessoas com a Netflix. O acordo permitiu que as pessoas enviassem mensagens a seus amigos no Facebook sobre o que estavam assistindo na Netflix, diretamente do aplicativo da Netflix. Tais acordos são comuns na indústria”, diz a publicação de Stone.

Em outras palavras, a Meta de fato diz que a Netflix chegou a ter acesso programático às caixas de entrada dos usuários, mas não usava esse acesso para ler mensagens privadas. Apesar das afirmações do executivo da Meta, é notável que a empresa de streaming teve privilégios de acesso que outras empresas não tiveram.

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(Imagem: Skorzewiak/Shutterstock)