Cérebro de homens e mulheres é diferente? Pesquisa responde

Estudo da Universidade de Stanford foi capaz de descobrir distinções que cérebros masculinos e femininos mostram entre si
Por Leandro Costa Criscuolo, editado por Rodrigo Mozelli 09/04/2024 20h50, atualizada em 03/05/2024 18h36
cérebro
Imagem: ImageFlow/Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Afinal, a maneira que o cérebro age é muito diferente entre homens e mulheres? A pergunta sempre é motivo de muito debate em vários aspectos e, na tentativa de elucidar melhor a questão, pesquisadores da Universidade de Stanford (Inglaterra) realizaram estudo a respeito.

As descobertas sugerem que as distinções entre cada gênero, de fato, existem. Talvez, de maneira menos clara que muita gente imaginou, mas, ainda assim, com funções do cérebro sendo mais voltadas para determinada ação, conforme o gênero analisado.

Leia mais:

Conforme a Superinteressante, os cientistas concluíram que o cérebro feminino apresenta mais conexões na rede de modo padrão. Essa rede é um conjunto de circuitos que atravessa cinco regiões do cérebro. São sistemas acionados durante o pensamento interno, basicamente, quando a pessoa está refletindo sobre a vida.

Imagem: r.classen/Shutterstock

Por outro lado, o cérebro dos homens têm maior corpo estriado. Esta é região cerebral ligada à motivação e à tomada de decisões, o que indica que homens teriam mais propensão a posturas e ações ligadas a isso do que o sexo feminino.

Pesquisas anteriores já haviam levado a resultados similares

  • A pesquisa analisou exames de neuroimagem de 1,5 mil voluntários entre 20 e 35 anos;
  • Já existiram outros estudos sobre diferenças cerebrais entre homens e mulheres, que já haviam apontado distinções como essas;
  • No entanto, na pesquisa mais recente, que foi capaz de cobrir mais redes cerebrais, os novos resultados são considerados mais robustos.

Outra particularidade interessante deste estudo mais novo é que os dados colhidos foram usados para alimentar uma inteligência artificial (IA), que foi capaz, a partir do treinamento realizado, apontar com 90% de acerto, se um cérebro era masculino ou feminino.

Os especialistas que conduziram a pesquisa alegam que, saber com mais exatidão essas diferenças cerebrais entre homens e mulheres, é importante para poder diagnosticar qual gênero é mais propenso a apresentar determinadas doenças psiquiátricas ou neurológicas.

Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock
Leandro Costa Criscuolo
Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.