Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) apontam que o emplacamento de novas motos no Brasil foi de 432.288 no primeiro trimestre deste ano. Isso representa um aumento de 21,07% nas vendas em relação ao mesmo período de 2023.

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Mercado está aquecido

Apenas em março deste ano, foram 152.670 novos emplacamentos. Isso significa uma alta de 12,02% em relação a fevereiro passado (quando foram 136.292 unidades) e de 4,61% na comparação com março de 2023 (145.936 unidades).

Os números comprovam o otimismo do setor. Ao todo, foram 1.581.526 motos emplacadas em 2023, maior patamar desde 2012 (1.637.506). Já em 2024, são 430 mil motos novas vendidas até o mês de março.

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O segmento vem sendo influenciado positivamente por uma série de fatores nos últimos anos, como o aumento dos serviços de entrega e a busca por um transporte individual econômico.

Andreta Junior, presidente da Fenabrave

Outra explicação para a alta nas vendas é a melhora do crédito. Houve um aumento de 15% na aprovação de crédito e a expectativa é que a queda da Selic, a taxa básica de juros brasileira, também beneficiem o setor.

Esse cenário deve impulsionar o financiamento de novos veículos, que já tem apresentado crescimento nos últimos meses (também para os carros). Por outro lado, a inadimplência também está estabilizada, o que proporciona ainda maior otimismo no mercado. As informações são do G1.

Honda CG 160 é a queridinha dos brasileiros (Imagem: divulgação/Honda)

As motos mais vendidas no 1º trimestre

  1. Honda CG 160: 102.931 unidades;
  2. Honda Biz: 72.084 unidades;
  3. Honda Pop 110i: 37.186 unidades;
  4. Honda NXR 160: 36.232 unidades;
  5. Mottu Sport 110i: 15.011 unidades;
  6. Honda PCX 160: 13.927 unidades;
  7. Honda CB 300F: 11.955 unidades;
  8. Yamaha YBR 150: 11.376 unidades;
  9. Honda XRE 300: 11.201 unidades;
  10. Yamaha Fazer 250: 11.168 unidades.