As autoridades da Itália multaram a Amazon em mais de 10 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões). A punição foi adotada por supostas práticas comerciais desleais da gigante de comércio eletrônico. A empresa prometeu recorrer.

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Amazon é acusada de induzir consumidores na hora das compras

Segundo a denúncia, a Amazon “restringiu significativamente a liberdade de escolha dos consumidores” ao pré-definir automaticamente uma opção de “compra periódica”, em detrimento da “compra única”

Desta forma, os consumidores eram mais propensos a optar por entregas regulares programadas em vez de compras pontuais.

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“O pré-agendamento da compra recorrente induz a pessoa a comprar periodicamente um produto – mesmo sem a necessidade efetiva – limitando assim a liberdade de escolha”, destacou o órgão regulador do país europeu.

O processo também incluía a predefinição do modelo de “entrega rápida” a pagamento, mas a empresa se comprometeu a predefinir apenas a opção de entrega gratuita. As informações são da Reuters.

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Amazon foi multada por autoridades italianas (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

Empresa vai recorrer da multa

  • A Amazon contestou a multa e prometeu recorrer da decisão.
  • Segundo a empresa, “todos os dias, os clientes se beneficiam do programa Assine e Economize, economizando dinheiro e tempo em entregas regulares de itens que usam rotineiramente”.
  • Ainda de acordo com a companhia, essa opção permite agendar entregas periódicas de itens essenciais com um desconto extra em relação ao preço de uma única compra.
  • A Amazon afirmou que isso permitiu uma economia de mais de 40 milhões de euros (mais de R$ 220 milhões) para usuários da Itália.
  • A multa também não agradou a Associação Nacional de Consumidores (Assoutenti).
  • A entidade afirmou que o valor é muito baixo e totalmente insuficiente.