Após uma semana de interrupção dos serviços, a Polícia Federal (PF) retomou os agendamentos online para emissão de passaportes. O sistema foi alvo de um ataque hacker no último dia 17 e o reestabelecimento das operações aconteceu depois de uma atualização.

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Emissão de passaportes foi suspensa temporariamente

A invasão ao sistema teria acontecido na madrugada do dia 17. Por precaução, a Polícia Federal decidiu suspender temporariamente o serviço. Uma investigação foi aberta para apurar o caso, mas a entidade não informou se os hackers conseguiram roubar algum dado.

Após a identificação da invasão ao sistema de emissão de passaportes, os servidores da PF precisaram trocar as senhas. Os agendamentos que foram feitos antes do bloqueio do site continuaram acontecendo normalmente em data e horário marcados.

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Já os viajantes que precisavam confeccionar o documento e para os próximos 30 dias foram orientados a ir até uma unidade da PF e comprovar urgência ou emergência. Agora, os serviços já estão funcionando normalmente. É possível fazer a solicitação de passaporte pela internet clicando aqui. As informações são do G1.

ataque hacker
PF não informou se os hackers conseguiram roubar alguma informação do sistema (Imagem: shutterstock/Portrait Image Asia)

Serviço pode voltar a ser interrompido nos próximos meses

  • O ataque hacker aconteceu em um momento delicado para o serviço de emissão de passaporte.
  • Recentemente, a Polícia Federal enviou um relatório ao Ministério da Justiça informando que os trabalhos podem ser comprometidos por causa de diversos cortes realizados no orçamento.
  • A previsão da PF é de que a partir de setembro deste ano o serviço para emissão do documento seja interrompido.
  • A entidade afirma estar na “iminência do cancelamento de contratos que abrangem a manutenção de terceirizados que fazem o serviço de imigração e emissão de passaportes”.
  • Além disso, destaca que o custeio das diárias também está em risco, o que pode impactar a realização de operações, assim como a atuação de servidores nas regiões mais vulneráveis do país.