Maioria das abelhas não morre depois da ferroada; entenda

Apenas 8 das quase 21 mil espécies de abelhas existentes no mundo morrem após a picada; explicação está no formato do ferrão
Alessandro Di Lorenzo30/04/2024 01h20, atualizada em 03/05/2024 18h07
bees-4845211_1280
(Imagem: TerriAnneAllen/Pixabay)
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Você já deve ter ouvido que uma abelha morre após dar uma ferroada. Mas saiba que isso é verdade apenas para a minoria absoluta destes insetos. Na verdade, apenas 8 das quase 21 mil espécies existentes no mundo morrem após a picada. Isso acontece em função do formato dos ferrões.

Leia mais

Por que algumas espécies morrem após a picada?

A morte após a ferroada é uma certeza apenas para a abelha melífera europeia (Apis mellifera). Nativas da Europa e da África, elas são encontradas em quase todo o mundo, mas representam apenas 0,04% de todas as espécies destes animais existentes.

Estes insetos morrem após a picada por causa de seus ferrões farpados, que, na maioria das vezes, impedem que eles puxem o ferrão de volta. Dessa forma, o apêndice acaba ficando embutido na vítima da ferroada e os animais saem voando sem ele. O destino, nestes casos, é a morte. As informações são da Folha de São Paulo.

Abelha sobre folha amarelada
Formato do ferrão é responsável pela morte (Imagem: Charles G. Sharp/Wikimedia Commons)

Maioria das abelhas pode ferroar várias vezes

  • Por outro lado, a maioria das espécies de abelhas pode picar quantas vezes quiser.
  • Isso acontece porque os seus ferrões não têm as farpas encontradas nas abelhas melíferas.
  • No entanto, estes animais podem acabar ficando sem veneno.
  • Além disso, existem 537 de espécies (2,6% de todos os exemplares do animal no mundo) que simplesmente perderam totalmente a capacidade de ferroar.
  • Elas também podem ser mantidas em colmeias e produzir mel.
  • As abelhas sem ferrão ainda podem defender seus ninhos quando atacadas, mas mordendo.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.