Imagem: Netflix
Quando estudamos Ciências, aprendemos que os neandertais viveram há milhares de anos, junto dos nossos ancestrais, o Homo sapiens. Pesquisas antigas afirmavam que esses hominídeos eram brutos e menos inteligentes. Novos artigos, porém, indicam que essa visão estava equivocada.
Além de domarem o fogo e até criarem alguns objetos, eles eram mais parecidos com a gente do que imaginávamos. Fisicamente falando. Uma equipe de arqueólogos do Reino Unido acaba de reconstruir o rosto de uma mulher neandertal que viveu há aproximadamente 75 mil anos.
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Foram quase 10 anos de trabalho para concluir essa reconstrução a partir de fragmentos de um crânio. Esses ossos, aliás, são considerados os achados neandertais mais bem preservados deste século.
Toda a pesquisa e o minucioso trabalho dos cientistas são descritos no mais novo documentário da BBC Studios, chamado de Os Segredos dos Neandertais. O material inédito está disponível na Netflix a partir desta quinta-feira (2).
Shanidar Z não foi o primeiro corpo a ser encontrado dentro da caverna no Curdistão. Na década de 1950, cientistas já haviam descoberto outros rastros de neandertais no local. Por questões geopolíticas, porém, a região parou de ser explorada por muitos e muitos anos.
O que mais chamou a atenção dos especialistas é o lugar e maneira com a qual eles estavam enterrados. Todos próximos, atrás de uma grande pedra que fica no centro da caverna. E todos colocados numa posição parecida.
Os arqueólogos acreditam que essa disposição dos corpos indica uma espécie de ritual funerário. Algo na linha: é aqui que o seu avô está enterrado e que você será enterrado quando morrer.
Outro fato que chamou a atenção é que os corpos tinham resquícios de pólen em cima. Os pesquisadores trabalham com duas hipóteses para isso: ou os neandertais colocavam flores sobre seus mortos, ou abelhas-escavadeiras entraram depois no local.
Independentemente dessa resposta, fato é que os neandertais eram realmente mais parecidos com a gente do que imaginávamos. Você vai encontrar mais descobertas neste documentário da BBC, já disponível no catálogo da Netflix.
As informações são do Science Alert.
Esta post foi modificado pela última vez em 6 de maio de 2024 21:41