O universo do entretenimento está repleto de obras que transcendem seus formatos originais, impactando culturas ao redor do mundo. A série Parasyte: The Grey, recém lançada pela Netflix é um exemplo marcante desse fenômeno, conquistando fãs com sua trama envolvente e personagens complexos. Mas você sabia que a história da série foi fortemente inspirada num mangá de mesmo nome, que possui até mesmo um anime lançado em 2014?

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Hitoshi Iwaaki nasceu em 28 de julho de 1960, em Tóquio, Japão. Desde jovem, ele demonstrou um interesse particular pela arte, desenvolvendo suas habilidades por meio de desenhos e histórias em quadrinhos. Após concluir seus estudos na Universidade de Waseda, Iwaaki dedicou-se completamente à sua paixão pela criação de mangás.

Seu talento logo chamou a atenção da indústria, e em 1984, aos 24 anos de idade, ele estreou como mangaká profissional com “Kiseijuu” (Parasyte). Publicada na revista Morning Open Zōkan, a série rapidamente ganhou destaque por sua narrativa original e estilo de arte distintivo.

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O Enredo de “Kiseijuu” (Parasyte)

“Kiseijuu” apresenta uma premissa intrigante: alienígenas parasitas invadem a Terra, assumindo o controle dos corpos humanos ao se alojarem em seus cérebros. No entanto, quando um desses parasitas, apelidado de Migi, falha em tomar conta do corpo de Shinichi Izumi, um jovem estudante, ambos acabam formando uma relação simbiótica incomum.

Ao longo da série, Shinichi e Migi enfrentam uma série de desafios enquanto tentam sobreviver em um mundo onde humanos e parasitas lutam pela supremacia. A narrativa explora temas complexos, como identidade, moralidade e a natureza da humanidade, oferecendo aos leitores uma experiência cativante e reflexiva.

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Imagem: Kodansha/Reprodução

O Legado de “Kiseijuu”

“Kiseijuu” recebeu aclamação tanto do público quanto da crítica, consolidando o status de Hitoshi Iwaaki como um dos principais mangakás de sua geração. A série foi elogiada por sua originalidade, profundidade temática e personagens bem desenvolvidos. Além disso, sua adaptação para anime, intitulada “Parasyte: The Maxim”, ampliou ainda mais sua popularidade, alcançando audiências globais e conquistando inúmeros prêmios.

O legado de “Kiseijuu” pode ser sentido em diversas obras contemporâneas, influenciando não apenas mangakás, mas também cineastas, escritores e artistas de todo o mundo. Sua abordagem única aos tropos de ficção científica e horror continua a inspirar novas gerações de criadores, demonstrando o impacto duradouro de uma obra verdadeiramente excepcional.

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A adaptação para anime: Parasyte: The Maxim

Em 2014, “Kiseijuu” recebeu uma adaptação para anime sob o título “Parasyte: The Maxim”, produzida pelo estúdio Madhouse. A série, composta por 24 episódios, reconta a história de Shinichi e Migi em uma animação visualmente deslumbrante, capturando a essência e a intensidade do mangá original.

“Parasyte: The Maxim” foi elogiado por sua fidelidade à fonte material, bem como por sua habilidade em expandir e aprofundar certos aspectos da trama. A animação recebeu elogios por sua qualidade técnica, direção e dublagem, solidificando seu lugar como uma das adaptações de mangá mais bem-sucedidas de todos os tempos.

Imagem: Netflix/Divulgação

O sucesso de “Parasyte: The Maxim” não se limitou ao Japão; a série conquistou uma base de fãs dedicada em todo o mundo, tornando-se um fenômeno global. Sua popularidade foi impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo uma trama envolvente, personagens carismáticos e temas universais que ressoam com públicos de todas as idades e origens.

Além disso, “Parasyte: The Maxim” inspirou uma variedade de produtos derivados, incluindo jogos de vídeo, merchandise e agora mais recentemente, a série da Netflix intitulada de Parasyte: The Grey.

“Kiseijuu” (Parasyte) é muito mais do que apenas um mangá; é uma obra-prima que transcende fronteiras culturais e temporais. A história fascinante de Hitoshi Iwaaki e sua criação seminal continuam a cativar e inspirar fãs em todo o mundo, demonstrando o poder duradouro da narrativa e da arte.